WSBK, Gigi Dall’Igna (Ducati): “Cedo percebi que este poderia ser o nosso ano”

Não apenas Álvaro Bautista e a equipa Aruba.it Ducati estão atrás da vitória no Campeonato Mundial de Superbike de 2022, mas também Gigi Dall’Igna. O italiano testemunhou o momento no Circuito Mandalika Street.

A Ducati encerrou um longo período de seca no motociclismo em 2022. No MotoGP conquistaram o título pela última vez em 2007 com Casey Stoner, no Mundial de Superbike Carlos Checa garantiu o último triunfo em 2011. Após a temporada de 2013, o brilhante Gigi Dall’Igna foi enviado da Aprilia para a Ducati.

Sob a liderança técnica do italiano, a Ducati voltou a trilhar o caminho do sucesso até o avanço deste ano: Pecco Bagnaia venceu o MotoGP, no Mundial de Superbike Álvaro Bautista garantiu o título no penúltimo encontro da temporada no Mandalika Street Circuit.

Dall’Igna insistiu em acompanhar o fim de semana de Superbike na ilha de Lombok:

“Claramente, é uma temporada fantástica para a Ducati, uma das melhores de todos os tempos”, disse o técnico de 56 anos. “Com o MotoGP e o Campeonato do Mundo de Superbike, ganhámos os dois campeonatos mundiais de motos mais importantes. Não foi fácil, foi até muito difícil.”

Para o sucesso no Campeonato do Mundo de Superbike, a Ducati rompeu com a tradição do V2 e passou a usar o motor V4R desde 2019. Apesar de 16 vitórias, Bautista perdeu o título no seu primeiro ano, e depois mudou para a Honda onde passou dois anos sombrios.

“Com o Alvaro, logo no início desta temporada percebi que seria diferente de 2019. Ele era tão rápido quanto naquela época, mas focado e não queria cometer nenhum erro. Ele era rápido e mais inteligente”, diz Dall’Igna. “Entendi então que este poderia ser o nosso ano. Ele começou bem a temporada e depois melhorou. Tão bom que podemos comemorar um dos dias mais lindos das nossas vidas aqui em Mandalika. Estamos muito felizes.”

Concluiu o principal responsável da Ducati Corse no defecho da penúltima corrida da temporada na Indonésia.

Campeonato do Mundo de SBK (após Indonésia)

Ricardo Ferreira

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