SBK – Jonathan Rea: “Não sei o que vou fazer no final de 2018”
O tricampeão do Mundo de Superbike, Jonathan Rea, tem mais um ano de contrato com a Kawasaki que vai terminar no final da próxima temporada.
2018 será assim um ano muito interessante no Mundial de Superbike, já que a exemplo de Rea, são muitos os pilotos que vão terminar os seus contractos.
Aos 31 anos de idade, Jonathan Rea. já deixou claro que está ‘velho’ para rumar ao Mundial de MotoGP, e para além disso, até hoje nenhuma equipa de fabrica revelou interesse em contratar o piloto da Irlanda do Norte.
Apesar disso Rea somou em 2017 o seu terceiro título consecutivo de Campeão do Mundo de Superbike e entrou na história do Mundial como o piloto que mais pontos conquistou numa só temporada, 556 pontos, e que mais pódios conquistou, 24. Conquistas de Jonathan Rea que não passam despercebidas no Mundial de MotoGP.
A juntar-se a um recheado palmarés do piloto da Kawasaki está ainda o facto de nos últimos testes conjunto de Jerez, onde equipas de MotoGP estiveram em pista com equipas de Superbike, no passado mês de novembro, Rea ter sido o mais rápido, batendo toda a concorrência de MotoGP.
Por tudo isso é interessante saber o que vai Jonathan Rea fazer no final deste ano, mas o piloto britânico, em entrevista à Speedweek já afirmou que: “Na próxima temporada estarei com a Kawasaki Racing, e para ser sincero ainda não pensei muito no que vou fazer depois. Em meados do próximo ano, posso pensar sobre o meu futuro. Mas primeiro vou tentar defender meu título em 2018 “.
Rea não esconde no entanto que a próxima temporada será certamente uma das mais interessantes dos últimos anos no Mundial de Superbike. “Será bastante interessante nomeadamente para o meu manager e de outros pilotos. Os contratos de muitos pilotos vão terminar no final da próxima temporada , e por isso podem estar no horizonte novas oportunidades para mim, ou talvez não. No último GP de Inglaterra de MotoGP em Silverstone, eu estive presente e escutei de algumas pessoas que deveria mudar para o Mundial de MotoGP em 2019. Mas neste momento a oportunidade que poderia ter era de ficar aos comandos de uma moto fraca só para fazer parte do espectáculo e isso não me interessa, já que no Mundial de Superbike estou ao comando de uma moto de fabrica e ganho muito dinheiro. O meu objectivo sempre foi ser Campeão do Mundo, e isso já consegui. Tudo o que vier depois, para mim, é um bónus”, afirmou Rea.