SBK, 2020: A Honda nas Superbike
Merkel, aqui em Paul Ricard, foi o primeiro Campeão das SBK… Foto Fabrizio Porozzi
A Honda tem uma longa e distinta história de participações, com equipas oficiais e privadas, no Mundial de Superbike, a começar pelos dois primeiros títulos com Fred Merkel em 1988 e 1989.
Recordamos alguns dos mais icónicos pilotos, cores e modelos que a Honda tem apresentado nas Superbike, entre 1988 e 2020.
À medida que o Campeonato do Mundo de Superbike MOTUL de 2020 continua com a sua pausa na ação, é tempo de olharmos para algumas das motos mais icónicas que chegaram a entrar no campeonato mais rápido do mundo para motos de estrada.
Esta semana, estamos a olhar para a Honda e a sua presença nas SBK, desde a temporada inaugural de 1988 até à atual e imprevisível formação de 2020.
Tudo começou, para a Honda e para o Campeonato, em 1988 com a resplandescente Honda RC30, que averbou dez vitórias e dois títulos nas mãos de Fred Merkel, incluindo um pódio no Estoril no ano inaugural.
Mais cinco vitórias ocorreram em 1990, mas Raymond Roche, da Ducati, assumiu o título nesse ano, o primeiro de muitos da Ducati.
Seria uma espera de cinco anos para a próxima vitória do H alado, quando Aaron Slight levou a nova RC45 à vitória em 1995. A RC45, um suposto upgrade da RC30 e construído especialmente para fins de homologação para correr no SBK, alcançou 34 vitórias, mas nunca teve o mesmo sucesso global da RC30, conseguindo apenas um título, com John Kocinski em 1997.
O novo milénio acolheu uma motocicleta completamente nova, com a Honda a render-se ao conceito de bicilíndrico em V na RC51, amplamente conhecida como VTR1000 SP.
Ao lado do experiente preparador Adrian Gorst, agora responsável pelas verificações na Ilha de Man, Colin Edwards conquistou a primeira vitória do ano e o título em 2000 e foi segundo em 2001, antes de recuperar o Campeonato de forma dramática em Imola durante a Corrida 2, 2002.
Em 2002, o modelo tinha alcançado 26 vitórias em ambas as versões. Dois anos depois, a nova geração de Fireblade Honda CBR1000RR foi bem recebida, testemunhando a primeira vitória de Chris Vermeulen nas SBK em Silverstone. Uma das motos mais bem sucedidas da Honda, precisou de 22 vitórias e James Toseland garantiu o seu segundo título, mesmo assim o último da Honda até à data na categoria, apesar de numerosos títulos de Supersport coma CBR600, desde Charpentier, Foret, Muggeridge, Vermeulen a Pitt, Sofuoglu e vd Mark.
De 2008 a 2016, uma nova Fireblade foi lançada e foi um sucesso instantâneo; Carlos Checa e Ryuichi Kiyonari venceram ao longo do ano, antes de Jonathan Rea se tornar um dos maiores sucessos da Honda desde 2009.
Alcançou 15 vitórias para o fabricante japonês e foi uma ameaça ao título em 2014. Michael van der Mark formou-se em 2015 e Sylvain Guintoli assumiu o cargo de campeão com a Aprilia, mas foi em 2016 que a Honda alcançou a sua última vitória, com Nicky Hayden em Sepang na Corrida 2.
Desde então, saiu a Honda CBR1000RR Fireblade SP2 em que Leon Camier fez algumas boas exibições. Agora, há uma novíssima Honda CBR1000RR-R SP Fireblade, que está a revelar-se um concorrente para 2020, e possivelmente mais além, com Álvaro Bautista e Leon Haslam a bordo.