Dakar, Etapa 2, António Maio, 25.º: ”Sem travão traseiro era impossível andar depressa”
António Maio, completou a segunda etapa do Rali Dakar, que decorre na Arábia Saudita, completando os 430 km que compunham a especial de hoje em 5h44m11s o que lhe permitiu manter-se no Top 20 da classificação geral das motas. A jornada que ligou Sea Camp a Al-Ula mostrou-se complexa devido aos muitos trilhos de pedra que faziam parte do percurso. Apesar das dificuldades o piloto da Yamaha com o número 30 conseguiu superar esta jornada mesmo sem a colaboração travão traseiro que deixou de funcionar logo no início da especial.
“Foi uma etapa muito dura. Logo nos primeiros quilómetros fiquei sem travão de trás e acabou por ser muito complicado gerir a corrida nestas condições. O percurso era difícil porque tinha muita pedra e alguns perigos pelo caminho. Assim, optei por manter um ritmo tranquilo para não cair. Sem o travão de trás era impossível andar depressa e foi pena porque havia zonas muito ao meu estilo para acelerar. Contudo, não podia correr riscos e por isso optei por fazer uma gestão mais cautelosa para conseguir terminar a jornada de hoje. A mota está um pouco maltratada reflexo da dureza da especial, mas estamos bem e em forma e amanhã aguarda-nos mais um dia”, referiu o major da GNR que terminou o setor seletivo na 24ª posição.
Amanhã cumpre-se a terceira etapa deste Dakar 2023. Os concorrentes deixarão o bivouac para iniciar uma jornada que vai ligar Al-Ula a Ha-Il e que será composta por um total de 669.15 km dos quais 447 serão disputados ao cronometro.
Apesar da beleza do percurso, que David Castera descreveu como tendo “talvez os cinquenta quilómetros mais bonitos do rally”, os pilotos estarão demasiado concentrados na corrida. No seu conjunto, esta etapa tem potencial para “agitar” a classificação, em todas as categorias.