MotoGP: Pilotos de teste falam do KymiRing
As primeiras voltas do circuito de KymiRing na Finlândia aconteceram em condições molhadas na segunda-feira, com um piloto de testes de cada marca presente.
A chuva viu uma mudança no cronograma planeado, com a ação do MotoGP atrasada até ao meio-dia e terminando às 18:00.
Apropriadamente, a estrela local Mika Kallio foi o primeiro piloto a deixar as boxes.
“Penso que para todos, conseguir correr em casa é algo absolutamente especial e eu fui o primeiro a sair com a máquina de MotoGP hoje, por isso é ótimo ser o primeiro a fazer essas voltas”, afirmou o piloto da KTM.
“Algumas partes da pista são muito lentas, e com a água… Estava bastante escorregadia.”
“Se pudermos testar no seco, teremos uma impressão melhor de como é a pista.”
O seguinte foi Bradley Smith, da Aprilia, que mais tarde se tornou na primeira pessoa a quebrar a barreira dos dois minutos.
O britânico, que vai participar no Grande Prémio de Inglaterra deste fim-de-semana como piloto da Petronas Moto2, descreveu o circuito como “muito diferente de tudo o que vimos antes”.
O KymiRing tem 18 curvas ao longo dos seus 4,6km de comprimento, a maioria delas durante a segunda metade da volta, que provavelmente fovorecerão masi as classes pequenas que as MotoGP.
Mas Smith acrescentou que um campeonato mundial deve apresentar todos os tipos de pistas, citando Silverstone – que também tem 18 curvas, mas tem 1,3 km a mais – como o outro extremo.
“É bastante apertado e sinuoso e um pouco lento nalguns sítios, mas também temos pistas como Silverstone, onde é a fundo em toda a parte. Às vezes é bom ter o outro lado do espectro”, disse Smith.
“Temos três categorias diferentes a considerar! A pista não é só para o MotoGP e penso que as motos mais pequenas vão realmente encaixar nesta pista. Vamos ver amanhã, mas é um desafio técnico”.
O piloto de testes da Honda, Stefan Bradl, foi o primeiro piloto de MotoGP a cair no novo circuito, caindo na última curva enquanto continuava a trabalhar no chassis reforçado com carbono.
Entretanto, Michele Pirro, da Ducati, e Sylvain Guintoli, da Suzuki, elegeram o setor mais rápido como as suas seções favoritas.
“A primeira parte é rápida e muito espetacular”, disse Pirro, descrevendo a segunda parte como “mais lenta, mas interessante”.
“Da curva 1 para à curva 3 gosto muito, priemiro desce e depois volta a subir na travagem antes da reta”, afirmou Guintoli.
Há uma diferença de quase 20 metros entre os pontos mais baixos e mais altos da pista, localizada a cerca de 130 km norte de Helsinquia.
Jonas Folger, da Yamaha, completou a formação de segunda-feira, com todos os seis a voltanr hoje terça-feira, quando a pista estará aberta das 10:00 às 17:00.
Entre os que estavam entusiasmados por verem as máquinas de MotoGP na pista da Finlândia pela primeira vez desde 1982, estava o manager da Moto3 e da Moto2, Aki Ajo.
“Há muito que sonhamos com isto, a hipótese de ter uma corrida de MotoGP na Finlândia”, disse Ajo. “Esta manhã, quando acordei na minha própria cama antes de um teste de MotoGP, o que não acontece com muita frequência, foi fantástico!”
“Mas, a sério, é muito importante ter esta primeira atividade aqui, agora é hora de ver o que é preciso faser para termos uma ótima corrida aqui.”
O momento exato do próximo ano ainda será anunciado oficialmente, mas espera-se que seja uma data em meados do verão. Se todas as rondas permanecerem no lugar, como agora parece provável, haverá 20 corridas em 2020, e possivielmente 21 em 2010 quando Portimão se juntar ao plantel, como previsto.
“É um grande sonho ter motos de MotoGP na Finlândia, o meu coração até está a bater mais rápido”, disse Tapio Nevala, presidente da Federação Finlandesa de Motociclismo. “Uma corrida de MotoGP é importante para todo automobilismo nórdico, assim como para toda esta área.”