MotoGP, Andaluzia: Miller, problemas no último sector
Um dos que perseguiram Viñales na corrida de abertura de 2020 há uma semana foi Miller. O australiano terminou muito perto do pódio e admite que se conseguir resolver o setor final, bem como os problemas com as mãos que enfrentou na segunda metade da corrida, poderá lutar por terceiro ou segundo ou até pela vitória no domingo. Na conferência de imprensa falou dos seus problemas e de como esperar resolvê-los:
“Sim, a corrida foi como seria de esperar. Como os rapazes disseram, depois de sete meses parados, todos sabíamos que ia ser sem tréguas. Lutei com dores nas mãos, mas acho que tem mais a ver com a posição do guiador. Aqui há muitas curvas para a direita onde passas muito tempo completamente de lado”, começou Miller.
“Perdi um pouco de movimento no pulso no final da corrida, não fui capaz de ser tão suave e deixei passar alguns tipos. Quero dizer, a beleza, como já disseram, é estar de volta aqui de novo, uma segunda oportunidade, mas o corpo estava um pouco duro na segunda-feira. Tive alguns dias para recuperar e tentar trabalhar naquilo com que nos debatemos no último fim de semana, que parecia ser o último sector e tentar novamente no domingo.”
“Gostaria de pensar que posso andar ainda melhor. Como sabem, a Ducati não tem sido forte aqui no passado, nem tudo está perfeito”, continuou Miller, referindo-se à possibilidade de ir ainda melhor este fim de semana. “Mas as coisas correram bem no teste de quarta-feira, sentimos imediatamente uma boa ligação. A GP20 está a funcionar muito bem, cabe-me ao meu estilo resolver o último setor que foi o maior problema, se pudermos fazer isso, acho que podemos desafiar a frente. Os rapazes que me seguiram durante umas voltas dir-vos-ão que fui um bloqueio na segunda e última curva. Portanto, espero que possamos resolver isso e será a todo o gás a partir daí.”