MotoGP, 2021: Dixon a opção se Crutchlow se retirar?
Jake Dixon, que veio da bem sucedida equipa da Royal Air Force com várias vitórias no Britânico de Superbikes, para a Moto2, já indicou que está pronto a preencher o lugar de Crutchlow como o único Britânico na classe rainha e acredita ter o que é preciso.
De facto, se em vez de ir para a Aprilia, Crutchlow se retirasse, o Campeonato do Mundo de MotoGP ficaria sem nenhum britânico, depois de Laverty, Redding e Smith terem sido eliminados nos últimos anos.
É por isso que a Dorna tem um grande interesse em manter Crutchlow no Campeonato do Mundo de MotoGP. Primeiro, como chamariz do Grande Prémio da Grã-Bretanha de MotoGP em Silverstone, que teve de ser cancelado duas vezes nos últimos três anos, em 2018, devido à má drenagem, e em 2020 por causa do Corona.
E segundo, porque a Dorna prometeu pelo menos um piloto Britânico por classe ao vender os direitos de TV à emissora de televisão BT Sports. Estes são agora John McPhee em Moto3, Darren Dixon e Sam Lowes em Moto2 e Cal Crutchlow no MotoGP.
Se Crutchlow ficar, a Aprilia Racing iria também tornar-se mais popular com a Dorna, e isto poderia funcionar a favor da marca italiana, que quer convencer a Dorna a aceitar uma segunda equipa Aprilia, para ter uma equipa cliente o mais depressa possível.
Fausto Gresini está a jogar com a formação de uma equipa cliente com a Suzuki e poderá separar-se de Aprilia depois de sete anos, em 2021 quando a equipa passa a ser totalmente gerida pela fábrica.
E se a Dorna não quiser aumentar a grelha de 22 para 24 pilotos, pelo aumento de custos que isso representa, os espanhóis poderão persuadir a equipa Avintia de Raul Romero a entrar numa joint-venture com a Aprilia depois de 2021 e a mudar da Desmosedici para a RS-GP.