MotoGP, 2020: Spies recorda os anos na MotoGP
Ben Spies, um dos poucos pilotos que venceu corridas tanto no Mundial de MotoGP como nas SBK, de que foi Campeão em 2009 depois de 3 títulos AMA nos Estados Unidos, falou dos seus tempos na MotoGP, revelou que o ombro direito “praticamente já não existe” depois de ter sido submetido a uma cirurgia não menos do que sete vezes. O norte-americano sabia que a sua carreira no MotoGP estava em apuros nos treinos em Mugello, em 2013, quando a mota o cuspiu à saída de uma curva tão violentamente que “me deslocou o ombro e não consegui soltar o acelerador… Se isso acontecesse no início da corrida, teria colhido 2 ou 3 motos a 280 Km/h!”
Segundo a MotoAmerica, Spies também disse que não ficou surpreendido com o alto nível no MotoGP, que já esperava, mas mesmo assim, dois pilotos ainda o surpreenderam, Marc Márquez e especialmente Casey Stoner.
Noutro registo, Enea Bastianini, líder do Mundial de Moto2, diz que não teria medo de se juntar ao MotoGP numa máquina Ducati, uma vez que acha que a Desmosedici ‘se adequa ao seu estilo’. Se pudesse ‘roubar’ uma qualidade a três pilotos atuais de MotoGP, escolheria a velocidade de Marc Márquez, a sabedoria de Valentino Rossi e a concentração de Andrea Dovizioso. No entanto, Bastianini classifica Casey Stoner como talvez o piloto mais talentoso da história.
Marc Márquez, por seu lado, falou de como é correr contra pilotos que tinham sido os seus ídolos enquanto crescia, como Valentino Rossi, Dani Pedrosa e Jorge Lorenzo. “Correr contra eles é incrível. Do Valentino podes aprender muitas coisas: a nossa relação foi boa, como com outros pilotos, mas a relação é boa quando não lutas pelo mesmo objetivo”
“O mesmo aconteceu com o Pedrosa, éramos amigos, mas quando lutou comigo pelo campeonato, houve esta tensão e a vossa relação foi apenas ‘olá, como estás?’, ‘bem, obrigado’, e nada mais. Mas é uma tensão saudável, necessária para a competição”.