MotoGP 2020, regulamentos: Mike Webb explica alterações
A pedido dos próprios fabricantes, através da sua associação MSMA, a organização da Dorna e a IRTA aprovaram uma série de medidas que alteram os regulamentos para MotoGP para 2020 e 2021.
Estas prendem-se no geral com o congelamento continuado do desenvolvimento, em nome da contenção de custos e duma época encurtada e compactada em 2020.
Mike Webb, Diretor Técnico da MotoGP, explicou:
“Na categoria de MotoGP, as alterações visam congelar alterações até 2021 nos dois únicos aspectos que são controlados: O motor e a aerodinâmica. Como se sabe, as MotoGP são protótipos e as restantes alterações são livres, mas para já as motos têm de permanecer como foram homologadas no princípio do ano no Qatar.”
“Uma alteração agora introduzida é que esta proibição se aplica também às equipas concessionadas, a KTM e a Aprilia, que antes estavam dispensadas, no entanto elas continuam a poder treinar e a ter um maior número de motores permitido, 7 em vez de 5.
“A proibição de desenvolvimento aplica-se até à primeira corrida de 2021, e depois, pequenas alterações poderão ser introduzidas, conforme autorizado caso a acaso em 2021.”
“No caso das Moto2 e Moto3, é diferente, a proibição de alterações aplica-se a todo o chassis, motor, ciclística e aerodinâmica e estende-se por 2 anos, até ao final de 2021. Isto quer dizer que até ao final da época seguinte, as motos que vamos ver em pista irão ser as mesmas.”
Acresce que as equipas concessionadas apenas podem diminuir, ou seja, bons resultados podem resultar em perda de concessões, mas maus resultados não resultarão na demoção de uma equipa para o lote das concessionadas.