MotoGP, 2020: Binder sonha com um GP na África do Sul
O novo piloto de MotoGP da KTM, Brad Binder, ganhou muita popularidade na sua terra natal, a África do Sul. Mas por muito que ele queira, um regresso da MotoGP a Kyalami ainda não está pronto para aprovação.
Brad Binder, piloto de fábrica da KTM Red Bull, tornou-se o primeiro sul-africano a conquistar o título mundial de motociclismo para a África do Sul na categoria de Moto3 em 2016.
Em 2019, destacou-se como vice-campeão de Moto2 e é agora o primeiro sul-africano na a “classe rainha” na equipa de fábrica da KTM desde o início da nova era de quatro tempos de MotoGP que começou em 2002. A popularidade de Binder aumentou enormemente na sua terra natal desde então.
Neste contexto, o 14 vezes vencedor de um GP mencionou várias vezes que anseia por um GP em casa. A África do Sul foi palco de um GP de motociclismo várias vezes no passado, com Kyalami perto de Joanesburgo na década de 1980, e depois de 1999 a 2004 na Phakisa Freeway em Welkom, numa pista que até incluía uma oval tipo Indy.
Dos pilotos atuais, apenas alguns são do tempo em que se correu em Welkom. Por exemplo, Rossi, Dovizioso e Lüthi, além dos pilotos de testes da KTM de hoje, Pedrosa e Kallio, bem como Mattia Pasini.
“Adoraria ver um regresso do GP da África do Sul”, admite Binder. “Temos a pista de Kyalami que estaria pronta para uma corrida ao Mundial. Foi completamente modernizado para as corridas de carros há alguns anos. E é uma pista de corrida fantástica, talvez a melhor que já vi. Kyalami seria definitivamente uma possibilidade. A grande questão é se há dinheiro suficiente na África do Sul para pagar as taxas da Dorna.”
Até agora, a Dorna apenas considerou novos projetos de GP na Finlândia, no KymiRing, na Indonésia em Lombok e na Hungria para os próximos três ou quatro anos. O tão falado GP de Portugal em Portimão também parece ter sido esquecido, com as promessas de que tomaria o lugar de qualquer cancelamento a ficarem sem seguimento…