Moto GP, 2020: Adiamento dá oportunidade
A MotoGP, a começar mais tarde, dá ensejo às marcas de continuar o desenvolvimento dos seus motores e até aerodinâmicas.
No final dos treinos oficiais do Qatar, os motores selecionados pelas equipas como a configuração permanente deveriam ter sido selados pelos comissários técnicos.
A partir daí, esses motores não podem sofrer mais alterações e começam a contar para o total de motores usados ao longo de uma época. Neste caso, como alguns dos técnicos não estavam presentes, não se procedeu à selagem dos motores, o que significa que as marcas estão livres de continuar a desenvolvê-los.
A Honda, em particular, poderia beneficiar disso, já que pelo menos a Suzuki e Yamaha pareciam mais que prontas nesse departamento, e o melhor tempo de Márquez, sacado a ferros e que o deixou apenas 7º, foi feito na Honda de Nakagami, modelo do ano passado…
O próprio Takeo Yokohama, da HRC, comentou: “Os motores deviam ter sido selados no Qatar, mas não foram. Parece que agora, os fabricantes terão mais um mês para desenvolver o motor e a aerodinâmica e embora nós, na Honda, estivéssemos confiantes de um bom resultado no Qatar, o melhor cenário agora seria fazer mais um teste e depois começar em beleza…!”
Eventualmente, se as restrições às viagens se intensificarem, até o próprio Grande Prémio dos Estados Unidos, apontado como a primeira prova agora, pode estar em dúvida…