MotoGP, Tailândia, Miguel Oliveira: “Quero melhorar o meu quinto lugar do Japão”
Depois de Motegi, no Japão, onde Miguel Oliveira terminou a corrida na 5.ª posição, segue-se mais um fim de semana de MotoGP em solo asiático, desta feita em Buriram, na Tailândia.
Miguel Oliveira regressa ao circuito onde deixou marca positiva, nomeadamente em Moto2, onde conseguiu pisar o pódio em 2018, concretamente o 3.º lugar. Em 2019, já em MotoGP, pela Red Bull KTM Tech3 Racing, Oliveira passou a linha de xadrez em 16.º, ou seja, uma classificação fora dos pontos.
Oliveira, recentemente autor de um forte quinto lugar no GP do Japão, procura fazer melhor na Tailândia que no domingo em Motegi, onde Márquez lhe arrebatou o quarto lugar no final.
“Sim, quero melhorar o meu quinto lugar. Parece que estamos a passar por um bom período. Fizemos um trabalho impecável nos finais de semana recentemente. Houve alguns momentos importantes em que conseguimos ir bem. Fomos direto para o Q2 em Aragón e Motegi e. também fomos rápidos em ritmo de corrida. Então, estou definitivamente ansioso para esta corrida. Vamos ver quais são as fraquezas e pontos fortes que temos neste circuito”, disse Miguel Oliveira à Speedweek.
Há uma ameaça de chuva novamente, mas Miguel conseguiu o oitavo na grelha na qualificação nessas condições no Japão.
“Lembro que tivemos uma sessão aqui em 2019 que não estava completamente molhada. Mas a aderência aqui foi bastante decente. Claro que vai estar muito quente novamente. É por isso que não será tão mau quanto de costume nos treinos de chuva. Quando está molhado e frio, fica mais complicado. Aqui no calor será mais agradável na chuva, espero.”
Antes do GP de Motegi, os pilotos da Red Bull KTM tinham medo de se perder com a RC16 devido às muitas zonas de travagem forte. Mas no domingo, Binder e Oliveira brilharam na corrida com os 2º e 5º lugares. Oliveira tem uma explicação para isso?
“Não mudamos muito. Viemos com o conjunto base e a moto que conhecemos”, disse o quatro vezes vencedor do MotoGP. “Tivemos uma configuração semelhante à de Aragão, onde fomos bem desde a primeira sessão de treinos. Mas usei um ‘pacote aero’ diferente do que em Aragão, mas a minha equipa fez um ótimo trabalho com a configuração eletrónica.” Observou.
Sobre o circuito de Buriram, está com uma intuição positiva sobre o que se vai passar a partir de sexta-feira: “Não esperamos grandes dificuldades, o que temíamos em Motegi antes do primeiro treino. A última curva é um ponto chave aqui. Se perdermos o ápice lá, podemos perder muito tempo. A primeira curva também, onde se vira num ângulo de 90 graus, é também um pouco complicada. O resto é só pista de corrida…”