MotoGP, Qatar, 2022, Remy Gardner: “Darryn Binder voltava à linha de corrida sem olhar”

Remy Gardner não teve uma má estreia no MotoGP, terminando em 15.º e conseguindo um ponto na sua primeira corrida pela KTM Tech3. Contudo, o australiano ficou com a ideia que podia ter conseguido mais, ficando insatisfeito com a forma como Darryn Binder conduziu.

“Embora não seja onde queremos estar, é bom conseguir um ponto no MotoGP. Senti-me bem e rápido na primeira metade da corrida. Contudo, esperava um pouco mais de velocidade da mota e tive dificuldades em ultrapassar nas primeiras voltas”, começou por dizer.

“A determinada altura, senti-me capaz de apanhar o Maverick Viñales e o Andrea Dovizioso, mas tinha o Darryn Binder à minha frente e não conseguia ultrapassá-lo. Ele vem do Moto3, ele estava em todo o lado, voltava à linha de corrida sem olhar, ele estava largo. Foi um desastre e perdi o grupo. Quero encontrá-lo para discutir isto”, referiu.

Já o mais novo dos irmãos Binder, que terminou imediatamente atrás de Gardner, gostou da luta que teve com o australiano.

“Tive uma boa batalha com o Remy, gostei de lutar com os rookies, aprendi muito durante a corrida, e, no final, queria lutar pelo 15.º lugar, pelo ponto, mas falhei por pouco”, afirmou o sul-africano, cujo irmão Brad terminou em segundo lugar.

Bernardo Figueiredo

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