MotoGP, Pedro Acosta (18º.): “Uma estreia melhor do que sonhei”
Sendo o único estreante na próxima temporada, muitas foram as expectativas criadas em torno de Pedro Acosta. Tirando uma pequena queda no final da sessão, os seus testes com o MotoGP em Valência foram globalmente positivos. As suas primeiras impressões após a estreia a pilotar a GASGAS da equipa Tech3.
“Espero que não demore muito para vencermos o campeonato mundo”, começou por dizer um bem disposto Pedro Acosta. “Brincadeiras à parte, acho que posso me tornar competitivo o mais rápido possível, porque o salto para a MotoGP é impressionante , mas fiquei realmente impressionado com a quantidade de pessoas que trabalham na moto assim que volto aos boxes após cada sessão. A moto é uma loucura em todos os sentidos , desde a travagem à electrónica, e não há nada assim para me preparar para esta potência, mas a forma como fui recebido na equipa fez-me sentir imediatamente em casa.” Acrescentou o piloto de Mazarrón de 19 anos, que tem feito toda a sua carreira ligado às hostes da KTM.
“Diverti-me muito neste primeiro dia como piloto de MotoGP e, apesar de normalmente ficar muito zangado com a minha posição, desta vez estou feliz com a minha estreia. Na equipa têm consciência do meu potencial e já me pediram primeiras impressões para tentar adaptar a moto o máximo possível ao meu estilo de pilotagem, mesmo que talvez sejam eles que me devam dar alguns conselhos”, brincou Pedro .
“Parece bizarro dizer isto, mas com as proporções certas, o MotoGP está mais próximo da Moto3 do que da Moto2 , especialmente na forma como temos de virar ”, completou o campeão de Moto2 deste ano. “A queda no final do dia foi um erro meu, mas tudo bem e isso também nos ajuda a crescer, porque agora sei o que não fazer nessas situações .”
Por fim, a escolha do número: “Escolhi correr com o 31 porque é o que esteticamente mais se aproxima do 37, que seria o meu verdadeiro número de corrida”. Concluiu.