MotoGP, Opinião: A corrida que não foi

Por a 5 Novembro 2018 14:41

Estávamos ontem em plena madrugada, no caso de Portugal, a assistir ao Grande Prémio da Malásia, em Sepang, e com o coração a palpitar por estarmos prestes a assistir a um duelo entre Valentino Rossi e Marc Márquez. Um mano a mano sem quartel pela vitória e já sem as amarras do calculismo da luta pelo título, pois este é por estes dias um decreto de Márquez no que diz respeito ao feudo do MotoGP.

Muito provavelmente seria um dos grandes momentos do ano e uma batalha semelhante à que ambos tiveram em Assen 2015 quando aí a balança pendeu para o lado de ‘II Dottore’. Porém nem tudo o que parece é, pelo que tivemos de levar com um ‘spoiler’. A queda do então líder Rossi a quatro voltas do fim e numa fase em que este já sentia o bafo do #93 nos escapes da sua Yamaha. Uma tremenda desilusão e que abriu caminho para mais uma vitória de Márquez igual a tantas outras que já teve ao longa da sua carreira e que agora atingiu o sempre bonito número de 70 triunfos no Mundial.

Enquanto não chega um novo Grande Prémio, fica no imaginário o que poderia ter sido esta titânica batalha em pista, o local onde tudo se decide, e não nas conferências de imprensa, onde estes dois já deram pano para mangas ao longo dos últimos anos.

Para os fãs em Portugal foi esperar pelo final da corrida. Apesar da boa batalha pelo segundo lugar entre Álex Rins e Johann Zarco, com vantagem para o primeiro, as últimas voltas foram desde logo um bom soporífero para baixar drasticamente a pulsação e, dada a hora, regressar à cama para mais um período de descanso.

Outros talvez tenham dado aproveitado o embalo madrugador para dar seguimento a mais um domingo, mas sempre com aquele pensamentozinho no consciente do que poderia ter acontecido.

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