MotoGP, Miguel Oliveira: “Temos de ter em conta as condições climatéricas”
Miguel Oliveira prepara o Grande Prémio de França com especial atenção às condições climatéricas, que podem alterar rapidamente aquilo que está planeado. De resto, em declarações à Sport TV, o português comentou a saída da Suzuki, o seu próprio futuro e ainda comentou as notícias relacionadas com a pressão dos pneus de Francesco Bagnaia em Jerez.
“Fomos todos apanhados de surpresa, já havia alguns rumores na segunda-feira após o teste em Jerez. É uma pena perder um construtor tão bem-sucedido no campeonato, com um bom palmarés, com algumas interrupções na categoria máxima. Mas é uma pena também para os pilotos, que se colocam numa situação estranha, mas para nós não altera nada”, disse.
“Para já, não há novidades, acho que teremos de esperar até ao final do mês, início do próximo mês, para termos mais alguma informação”, anunciou, em relação ao seu próprio futuro.
“Vai ser um fim de semana onde sabemos que temos de ter em conta as condições climatéricas, costumamos ter muita imprevisibilidade no tempo, e sabemos que as coisas podem mudar num ápice. Estaremos preparados para nos adaptarmos rápido a qualquer condição que encontrarmos. Do ponto de vista técnico da mota, a base do ano passado era uma boa base, é daí que vamos começar, e perceber qual é o potencial da KTM neste circuito”, referiu.
“Os testes em Aragão estão a correr bem, temos bom feedback de algumas coisas que foram testadas, mas, para já, nada a aplicar aqui em Le Mans”, garantiu.
“Essa questão do legal ou não legal é muito vaga, até porque aquilo que temos da Michelin é uma recomendação de pressão mínima e não uma regra específica que proíbe a utilização de pressões abaixo daquele valor. Não sei como é que as notícias saíram, mas todos nós já fomos beneficiados e prejudicados pela pressão. O pneu dianteiro da Michelin é bastante sensível e já é assim há alguns anos”, concluiu, acerca das notícias que davam conta de que Pecco Bagnaia teria corrido em Jerez com um pneu com uma pressão abaixo do que seria legal.