MotoGP, Miguel Oliveira, 7.º: “Considero que o primeiro dia foi muito bom”

Por a 28 Abril 2023 16:19

Miguel Oliveira ficou bastante satisfeito com o seu primeiro dia em Jerez, ainda que a passagem à Q2 se tenha tornado mais complicada devido a um problema na primeira sessão de treinos livres e devido às bandeiras amarelas na segunda sessão. Tendo terminado em sétimo, o luso considera que tem um ritmo próximo dos melhores.

“Na primeira sessão, tivemos um pequeno problema com o travão dianteiro, fiquei sem travão devido a um problema. Quando mudamos o pneu, todo o sistema de travões está sempre bem sangrado, só que os óleos estão quentes, desta vez não trocámos os discos e houve ali uma complicação, tive de reajustar bastante a manete, mas fiquei sem travão e custou no acelerador, não consegui travar. O último tempo da sessão era uma oportunidade fantástica para fazer uma volta rápida, já que sabíamos que, à tarde, ia ser muito difícil devido à temperatura e ao vento, mas ainda conseguimos salvar o dia com uma boa volta. Na segunda sessão, saímos nos últimos minutos, com uma bandeira amarela na minha primeira volta e outra na minha última volta. A volta do meio foi perfeita e consegui colocar a mota dentro do top-10, que era o objetivo. Tive um ritmo aceitável, não me vejo como um dos pilotos com mais ritmo, mas o meu ritmo está muito próximo. Vai depender agora de alguns ajustes que nós possamos fazer amanhã. Já não temos muito mais oportunidade de testar a mota para a corrida, amanhã de manhã, as condições são bastante diferentes do que vamos encontrar à tarde, mas vamos dar o melhor e qualificar bem”, disse, em declarações à Sport TV.

“É um desafio todos, temos já este primeiro dia como base. Considero que o nosso primeiro dia foi muito bom, conseguimos todos andar bastante rápido, inclusivamente o Aleix e o Maverick foram primeiro e segundo da sessão da tarde, temos boa informação para comparar. Claro que as motos são completamente diferentes, mas conseguimos ver o que eles fizeram a nível de alterações para podermos tentar escolher uma direção para experimentar amanhã de manhã. É sempre bom passar logo direto para a Q2. Na Q1, os dois primeiros vão sempre muito rápido, os dois primeiros tempos da Q1 chegam a ser tempo de primeira ou segunda linha na Q2. É importante termos agora este intervalo entre a FP3 e a qualificação para apanhar ar e recuperar, ter de fazer duas sessões é sempre diferente de fazer só uma. Fizemos um bom trabalho, a primeira sexta-feira que faço de forma normal, porque as de Portimão e Austin foram um desastre, foi um passo na direção certa”, referiu.

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