MotoGP, Miguel Oliveira (4.º): “Estava a aproximar-me e pensei que era cair ou ganhar”
Miguel Oliveira confessa que, assim que começou a chover, pensou que podia ter atingido mais do que o quarto lugar em Silverstone, mesmo que considere que, se a corrida se mantivesse sempre seca, não chegava ao top-4. Seja como for, o português ficou satisfeito com a corrida e com a performance da moto.
“Vi que me estava a aproximar demasiado rápido e pensei que era cair ou ganhar. Mas, assim que lá cheguei, vi que toda a gente estava a controlar e a ter cuidado, tentei manter-me em terceiro o máximo que podia, perto dos da frente, mas era difícil segurar o terceiro lugar. Estou feliz e com pena ao mesmo tempo por não ter conseguido lá chegar. Não foi um mau fim de semana para nós e estou feliz por recomeçar a época assim”, disse.
“Começando de 16.º, as esperanças para terminar no pódio não são tão altas, ficaria feliz com um oitavo lugar, ou sétimo, ou sexto. Mas estava a recuperar posições e senti-me confortável na moto e a moto respondia bem. Continuei a puxar, perdi mais tempo do que esperava com o Zarco, e, se a corrida fosse completamente seca, não chegava ao Viñales e ao Brad. Mas os chuviscos ajudaram-me e tive uma hipótese de terminar no pódio. Acho que estavam todos a ter mais cuidado do que precisavam, e assim que viram que a pista estava completamente seca voltaram a puxar. É normal, faz parte da estratégia. Tentei fazer o mesmo, estar perto o suficiente do Brad para ultrapassar, mas não consegui”, referiu.