MotoGP: KTM com dores de crescimento
A KTM continua a fazer a sua caminhada neste seu primeiro ano completo na classe rainha. Contudo os últimos tempos não têm sido fáceis para a marca de Mattighofen, que pela primeira vez ficou em branco dois Grandes Prémios consecutivos.
Esta situação surge depois da boa evolução verificada no Grande Prémio de França, onde tanto Pol Espargaró como Bradley Smith conseguiram pela primeira vez o acesso à Q2, fase decisiva da qualificação, e alcançaram na corrida as suas melhores classificações até ao momento esta época ao verem a linha de meta na 12ª e 13ª posições, respetivamente.
Desde então têm surgido alguns contratempos em termos mecânicos ou ao nível físico dos pilotos como por exemplo o facto de Bradley Smith ter falhado o GP da Catalunha, depois de ter lesionado dois dedos da mão direita na sequência de uma queda durante a quarta sessão de treinos livres, que têm complicado as coisas. Pelo meio a marca austríaca estreou um novo chassis na RC16 bem como um novo motor, do tipo ‘big bang’.
No entanto e apesar da KTM já ter rodado em algumas pistas por onde o Mundial tem passado estes problemas acabam por ser normais, pois fazem parte de um ano de aprendizagem à classe rainha que será sempre marcado por momentos altos e baixos. O objetivo até ao final do ano é claramente acumular quilómetros em competição e reduzir a cada fim de semana a diferença para as outras marcas .