MotoGP, Francesco Bagnaia: “Ganhei no MotoGP a escutar os Metallica”
Celebrado no palco da Unipol Arena em Bolonha como campeão mundial de MotoGP, no evento ‘Campeões em Festa’, promovido pela Ducati, Pecco faltou do seu momento mais difícil na época que terminou, assim como do que o motivou para os seus últimos triunfos… uma faixa dos Mettalica.
Aos 26 anos de idade, Bagnaia é o mais brilhante aluno da Academia VR46 de Valentino Rossi. O jovem de Turim soma três títulos em campeonatos , um de Moto2, e dois ceptros mundiais na classe maior do MotoGP nos dois últimos anos, depois de Fabio Quartararo em 2021. O italiano está à beira de igualar os três títulos mundiais de Jorge Lorenzo… e vai no bom caminho. Contudo, considerou o campeonato de 2023 como um dos mais difícieis de alcançar.
“Sim, sempre acreditei que ia chegar ao título. Mas o incidente em Barcelona colocou tudo em questão. Depois da queda e das hospitalizações relacionadas, acordei na segunda-feira de manhã com dores por toda a parte, sabendo que dentro de alguns dias, teria que embarcar novamente na Desmosedici. Como poderia fazer isso?…”
Algum cuidado dedicado e enorme força de vontade, ajudaram na recuperação de Pecco, sem os lamentos habituais que vemos entre outros pilotos.
“Odeio reclamações. Não gosto de dar desculpas de nenhum tipo, nem mesmo quando não estou bem. Cerrei os dentes, comecei a reabilitação, depois fui para Misano. Chegar ao Q2 já era um bom sinal, subir ao pódio duas vezes deu-me confiança para continuar. Na verdade, este ano acabou sendo mais difícil do que 2022.” E Bagnaia explicou o motivo:
“Contra o Fabio Quartararo, em determinado momento da temporada, cheguei a estar a 91 pontos. Um abismo, considerando apenas o Grande Prémio marcado para o fim de semana. No entanto, a escolha de acreditar provou ser vencedora. Este ano no duelo com Jorge Martin, porém, muitas vezes estive na liderança, mas, entre problemas nos pneus, falta de resultados na qualificação e nos Sprints, tive que usar a cabeça. A propósito, tive muitas vezes os meus ouvidos tapados com com auscultadores. Sabem o que eu ouvia todos os domingos antes da corrida? O ‘Enter Sandman’ dos Metallica… e aparentemente funcionou.” Concluiu.