MotoGP, Espargaró, Viñales e Oliveira explicam o trabalho que fizeram no segundo dia

Por a 7 Fevereiro 2024 20:18

Aleix Espargaró, Maverick Viñales e Miguel Oliveira rodaram juntos durante uma altura do segundo dia de testes em Sepang para procurar soluções para os problemas que a Aprilia sente nas altas temperaturas. De resto, os três pilotos comentaram o seu dia.

Aleix Espargaró (4.º) “Feliz com as melhorias, sinto-me melhor com a RS-GP 24, não é uma moto fácil, tem muito downforce e dificulta a nossa vida do ponto de vista físico, não é fácil perceber qual é o limite. Mas sinto que esta moto é mais competitiva do que a de 2023, ainda tenho de perceber muitas coisas amanhã, mas estou a habituar-me e estou feliz. Tentámos perceber as temperaturas, as pressões do pneu da frente, tivemos muitos problemas no ano passado nas corridas quentes e os engenheiros queriam mais informação para perceber como podemos melhorar. Espero que, quando regressarmos à Ásia e esteja muito calor, possamos ter boas soluções”

Maverick Viñales (18.º) “Não é altura de fazer um time attack, temos de trabalhar na afinação. Ainda não me sinto muito bem com a moto, o objetivo não é fazer uma volta rápida, é ser forte durante o ano, priorizei outras coisas. Não sei se vamos fazer um time attack amanhã, preciso de encontrar um bom equilíbrio e depois ver o que podemos fazer, não senti que podia puxar. Comecei o dia de ontem com a moto de 2023, senti-me bem, tive mais dificuldades com a de 2024, ainda estamos a trabalhar”

Miguel Oliveira (19.º) “Foi um dia longo, tivemos stints curtos a testar muitas coisas, para perceber melhor a moto. Não tive grande sensação com a moto, estou com dificuldades em perceber como é que posso puxar e ir mais rápido, mas acho que dei um bom feedback na garagem, vamos ver o que podemos melhorar para amanhã. Um dos pontos mais fortes para mim com esta moto era a velocidade em curva e é aí que estou a perder a maior parte do tempo. Vamos ver isso, o importante é sabermos como ir rápido porque o Aleix fez uma boa volta. O ritmo ainda não é muito bom, não tentámos muito o time attack, mas ainda estamos a um segundo da frente”

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Bernardo Figueiredo
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