MotoGP: Ducati da euforia à depressão
A realizar uma temporada perto da perfeição eis que o céu caiu sobre a Ducati no pior momento da época. No Grande Prémio da Austrália a marca de Borgo Panigale viveu um dos mais duros fins de semana da temporada ao não colocar nenhuma moto, oficial ou privada, entre os 10 primeiros da corrida de Phillip Island. O melhor foi Scott Redding, que aos comandos da Desmosedici GP16 viu a bandeira de xadrez em 11º.
Um cenário inédito em 2017 e que saiu muito caro a Andrea Dovizioso. O italiano não foi além da 13ª posição na corrida e pode ter comprometido de vez as hipóteses de pela primeira vez sagrar-se campeão do mundo de MotoGP. Também Jorge Lorenzo, que tem demonstrado cada vez maior adaptação à Ducati, esteve muito abaixo do registo das últimas rondas, pois quedou-se somente pelo 15º posto.
Uma performance que demonstra muito bem como tudo pode mudar na classe rainha em menos de uma semana. Quem não se lembra dos efusivos festejos dos homens fortes da Ducati (Gigi Dall’Igna, Paolo Ciabatti e Davide Tardozzi) após a espectacular vitória de Andrea Dovizioso em Motegi, onde bateu o pé a Marc Márquez e à Honda.