Rossi trouxe do Qatar apenas quatro pontos e, como muitos outros, as suas  esperanças estão no início das corridas europeias em Portimão. O que o piloto de 42 anos diz sobre os favoritos e sobre Marc Marquez.

“Estou feliz por estar de volta à Europa, tudo é mais fácil: começamos em Portimão, uma pista fantástica, mas também muito difícil e única. O início da temporada não tem sido fantástico para mim, não somos tão fortes quanto queremos ser. Então temos que trabalhar duro e tentar ser mais rápidos e fortes – a partir deste fim de semana.”

No GP de Doha o que mudou na moto da Yamaha Petronas? “Mudamos algo, especialmente na eletrónica para a entrada de curva. Sinto-me melhor e com ela melhorei as minhas voltas. Mas sei que podemos melhorar, ainda não foi o suficiente, esperava estar mais fortes, mas houve uma melhoria.”

Especificamente, o set-up pode então melhorar… “Acho que temos que trabalhar em toda a configuração e todos os pormenores, e até sobre a melhor maneira de pilotar a moto. Cada circuito é diferente, Portimão é muito diferente do Qatar. Temos que trabalhar bem a partir desta sexta-feira e depois veremos. Sinceramente, não sei o que Quartararo e o Viñales têm nas suas motos de fábrica”.

Foste até hoje o maior vencedor nas corridas em Portugal. O que sentes? “Oliveira foi definitivamente o homem a ser batido no ano passado. Largou da pole position e dominou a corrida. É por isso que ele é o primeiro favorito. Morbidelli e Miller também foram fortes aqui no final da temporada, mas todos melhoraram, então é dificil adiantar um prognóstico”, disse Rossi.

Pela primeira vez em nove meses, Marc Marquez está de volta. “Todo o mundo quer ver em que nível ele está, como ele se sente fisicamente. Eu acho que ele está em grande forma e que vai ser forte a partir de sexta-feira de manhã”. Palavras sábias do nove vezes campeão mundial.

Ricardo Ferreira

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