MotoGP, 2021: KTM aberta a propostas
Na sequência do seu êxito em 2020, a KTM diz que consideraria ter uma terceira formação satélite em 2022, quem sabe da VR46 de Valentino Rossi
Quem o afirma é Pit Beirer, gestor de competição da KTM, que assim abre a porta para equipas como a Gresini ou Petronas, além da VR46.
O caso é que no final da época vindoura de 2021, os contratos de três principais equipas de MotoGP com os seus atuais parceiros vão terminar:
A Gresini deixa de estar com a Aprilia, o pelo menos já não vai ser a equipa de fábrica, os homens da Petronas vão ter que renegociar a sua parceria com a Yamaha, e o futuro da equipa Avintia, neste momento ligada à Ducati, também não está definido, com a entrada de Valentino Rossi a financiar através da VR46 a presença do seu irmão na MotoGP, já para não falar do novo Campeão de Moto2 Enea Bastianini.
Há ainda a Tech 3, mas em vista da satisfação mútua com os resultados obtidos (2 das vitórias da KTM vieram pela mão de Miguel Oliveira e da Tech3) é pouco provável que essa relação se altere.
Se Rossi adquirir a Avintia de Raul Romero, através da sua equipa VR46, é perfeitamente concebível que as máquinas escolhidas não venham a ser Ducati e outra porta se abrirá aqui, quem sabe, para uma equipa satélite da Suzuki ou KTM.
Beirer tem a última palavra:
“Logo que possamos dizer que podemos estar ao mais alto nível com a nossa moto, estaremos abertos a equipar uma segunda equipa cliente. Se alguém estiver interessado, claro que ofereceremos as nossas motos mas não é ainda altura de discutir esse assunto!”
“Demos um grande passo em 2020, com três vitórias, agora temos que confirmar esses sucesso para o ano que vem!”