Moto2: Ajo Motorsport, uma equipa com provas dadas

Por a 13 Setembro 2016 14:21

A KTM no próximo ano será a única marca que terá representação oficial nas três categorias do Mundial de MotoGP: Moto3, Moto2 e MotoGP. Se na classe rainha a participação será da inteira responsabilidade da marca austríaca nas restantes duas categorias esta será em associação com a Ajo Motorsport, estrutura que é comandada pelo experiente Aki Ajo.

E num ano que a insígnia de Mattighofen vai se estrear na categoria intermédia do Mundial com a lindíssima WP-KTM nada melhor que estar junto dos melhores e daqueles que mais experiência têm nestas andanças. A Ajo Motorsport é uma formação finlandesa que já marca presença no Mundial desde 2001. A estreia foi feita com a denominação Team Red Devil  Honda na já extinta categoria de 125cc com o jovem Mika Kallio a participar no GP da Alemanha, numa participação que se traduziu num abandono.

O primeiro grande momento surgiu em 2003 quando Andrea Ballerini conquistou o GP da Austrália, em Phillip Island, naquela que foi primeira e única vitória do piloto italiano. Se para Ballerini este foi apenas um momento isolado para a Ajo Motorsport estava dado o pontapé de saída para uma história de sucesso. Depois de quatro anos difíceis, que incluiu pelo meio uma ligação não muito bem sucedida com a Malaguti, a formação apresentou-se em grande estilo na temporada de 2008 onde conquistou o título mundial de 125cc com Mike de Meglio aos comandos de uma Derbi.

Em 2010 já com o patrocínio da Red Bull e novamente com a Derbi chegou a novo título mundial em 125cc desta feita com o jovem Marc Márquez. Depois de um ano de seca em 2011, novo título foi conquistado na época seguinte com Sandro Cortese na primeira época em que existiu a parceria com a KTM que se mantém até aos dias de hoje. Sempre mantendo a aposta em jovens valores pela Ajo Motorsport já passaram nomes como Danny Kent, Jack Miller ou Johann Zarco, que o ano passado conquistou o título mundial de Moto2 no ano em que a equipa finlandesa se estreou nesta categoria.

No total são já quatro títulos mundiais conquistados, sendo que a essa contagem podem ser já este ano podem ser acrescentados mais dois por intermédio de Brad Binder em Moto3 e de Johann Zarco em Moto2, o que fez esta equipa uma das mais bem sucedidas nas categorias mais baixas do Mundial. A próxima época será marcada por um novo desafio e pelo regresso de Miguel Oliveira a uma estrutura, onde conheceu tão bons resultados em 2015.  O que o futuro reserva apenas o tempo dirá.

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Alexandre Melo
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