MotoGP 2020, Brno: A incógnita dos motores das Yamaha

Por a 6 Agosto 2020 14:00

Muitas perguntas sobre os motores das M1 estão sem resposta…

Nos dois primeiros Grandes Prémios, três motores Yamaha entregaram a alma ao criador. A Yamaha ainda procura as causas, com o director de competição Lin Jarvis a confessar-se preocupado; por enquanto, nenhuma solução foi encontrada.

A Yamaha Motor Racing está numa posição invejável em pista. Depois das primeiras duas das 14 provas de MotoGP em 2020, Fabio Quartararo e Maverick Viñales lideram a tabela do Campeonato do Mundo com 50 e 40 pontos, mas a marca também teve de engolir um sapo, porque entre Valentino Rossi (na 1ª corrida em Jerez), Franco Morbidelli (na 2ª corrida em Jerez) e Maverick Viñales (no TL3 no segundo GP de Jerez) a Yamaha já perdeu três motores de quatro cilindros de 1000cc.

Os motores tiveram de ser retirados e enviados à fábrica no Japão onde foram examinados. É evidente que a mesma parte defeituosa do motor conduziu às três avarias.

Agora, a Yamaha depende da boa vontade dos seus adversários, porque as cinco fábricas rivais (Honda, Suzuki, Ducati, KTM e Aprilia) da Associação de Fabricantes de Motos (MSMA) têm de concordar para que os motores selados possam ser abertos e a peça danificada substituída, uma vez identificada a falta e produzida sem o erro.

Se os pilotos da Yamaha não conseguirem fazer os 14 Grandes Prémios com os cinco motores permitidos, enfrentarão severas penalidades.

“Estudámos os regulamentos de perto”, diz o diretor de competição da Yamaha, Lin Jarvis. “Se precisarmos de um sexto motor para um piloto, podemos escolher entre dois cenários possíveis. Ou deixamos o piloto sair das boxes, e só pode arrancar cinco segundos depois da luz verde ter apagado, ou a outra opção é começar a corrida a partir do seu lugar de partida na grelha, mas tem de completar uma penalidade de ‘ride through’. No entanto, acreditamos que não vamos entrar numa dessas situações.”

O que a Yamaha não vai definitivamente fazer é enviar pilotos de MotoGP para a pista com motores em fim de vida a arriscar um acidente.

“Estamos totalmente focados em resolver este problema”, garantiu Lin Jarvis, diretor-geral da Yamaha Motor Racing, antes do GP de Brno.

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