Dakar 2018: Confirmado abandono de Joan Barreda
Mais um ano que vai passar e ainda não será desta que o piloto espanhol vai conhecer o sabor da vitória no Dakar. Pela terceira vez em oito participações, Joan Barreda Bort foi forçado a abandonar o maior evento de todo-o-terreno do mundo, mas desta feita, e ao contrário de outros anos, não foi a CRF450 Rally a estragar tudo.
Hoje, 11ª tirada, o piloto da Honda não resistiu às dificuldades físicas que sentia no joelho esquerdo, desde a queda na sétima jornada, e atirou a toalha ao chão quando partiu para a etapa no segundo lugar da classificação geral. Segundo o site oficial da prova Barreda apresentou-se claramente desgastado no início do troço cronometrado, onde chegou mesmo a estar parado, e só registou tempos até ao segundo waypoint onde já vinha a perder praticamente seis minutos para o primeiro, Toby Price. O abandono estava assim preso por minutos.
Joan Barreda Bort sai de cena exibindo a rapidez de sempre (três vitórias em etapas), mas também com alguns erros de navegação (etapas 3, 4 e 10) que travaram a caminhada do piloto da insígnia da asa dourada, que mesmo assim estando em claro défice físico face aos rivais nunca virou cara à luta. Prova disso é o segundo lugar que detinha na geral.
“Decidi parar ao quilómetro 100 da especial. Durante os últimos dias lutei com o objetivo de acabar o Dakar na melhor posição possível e tentando superar problemas físicos que têm vindo a aumentar. Percebi que continuar a este ritmo na corrida seria muito arriscado para a minha segurança. Agora é tempo de fazer uma boa recuperação e tentar regressar à competição o mais depressa possível e em perfeitas condições”, afirmou o piloto de 34 anos na sua página oficial de Facebook.
Agora o destino da Honda, na luta pela vitória neste Dakar, fica entregue exclusivamente ao argentino Kevin Benavides, terceiro classificado à partida do dia de hoje.
Dos cinco pilotos oficiais com que esteve no arranque do Dakar de 2018 a Honda já perdeu dois, Joan Barreda e o ‘aguadeiro’ Michael Metge, lista à qual acrescenta-se a saída de Paulo Gonçalves, ainda antes do início da corrida, e que foi substituído pelo chileno José Ignacio Cornejo.
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