Mário Patrão: “É fácil criticar a organização do Dakar”
A edição de 2016 do Dakar ficou marcada por grandes dificuldades por parte da Amaury Sport Organisation, entidade organizadora da maior prova de todo-o-terreno do mundo. Desde etapas encurtadas até às dificuldades colocadas pelo El Nino, tudo serviu para deixar descontentes pilotos e equipas.
Para Mário Patrão, “é muito fácil pegar e criticar. Sei o que é organizar uma corrida, apesar de não ser daquela dimensão, e sei o que é chegar a meio e alterarem o percurso. Com a saída do Peru a organização teve de tomar decisões, que por vezes não agradam a todos. Penso que fizeram um percurso dentro daquilo que era possível fazer, porque inicialmente estava delineado passar em três países. Foi um Dakar que teve menos deserto”.
Numa fase em que circularam alguns rumores sobre um possível regresso do Dakar a África, o piloto de Seia sublinhou que nunca fez o “Dakar em África, mas tenho a opinião de que o Dakar é um espetáculo que deve ser visto pelas pessoas. Isso leva a que a América do Sul tenha mais vantagens. Uma especial pode ter um milhão de pessoas a ver. Faço um desporto que gosto que seja visto e que foi feito para as pessoas verem. Tenho esta opinião, mas se calhar os colegas que estiveram em África gostam mais desse continente. Eu como nunca competi lá não sei”.