Nova decisão da ASO acrescenta mais 34min16s ao tempo de Paulo Gonçalves
Paulo Gonçalves permanece na luta pelo Dakar 2016, ‘salvando-se’ dos contratempos que quase o afastaram da prova, na nona de treze etapas. O piloto português da Honda consegui minimizar os estragos na CRF 450 Rally durante a noite da etapa maratona e hoje, na décima etapa, foi para a estrada conseguindo o quarto melhor tempo à chegada a La Rioja.
Disputou-se hoje mais uma das difíceis etapas do Dakar 2016, em fecho da segunda etapa maratona que trouxe mais dificuldades à corrida, com a caravana a atravessar as exigentes dunas de Fiambala num total 278 quilómetros cronometrados. Depois do 12.º lugar atribuído a Paulo Gonçalves na etapa anterior, o ‘Speedy’ partiu para a estrada 1h31min mais tarde que o líder Toby Price, mas no final da tirada, que uma vez mais acabaria encurtada devido às condições climatéricas, alcançou o 4.º lugar a 6min01s do vencedor, Stefan Svikto.
Na classificação geral Gonçalves ocupava o terceiro lugar com mais 34min16s que o líder Toby Price, mas vê acrescida uma penalização de 39min56s, alegadamente devido a novas decisões da organização face à situação da etapa anterior, que o relega para o 8.º lugar.
A décima primeira e antepenúltima etapa do Dakar 2016 leva a caravana de La Rioja a San Juan em mais um exigente desafio de dunas e temperaturas elevadas. Um total de 712 quilómetros, 431 dos quais cronometrados, iniciam a reta final da presente edição da maior prova de Todo-o-Terreno do mundo.
“Depois dos problemas que tive com a moto, foi um dia bastante difícil, uma etapa cem por cento de pistas arenosas e dunas. Em termos de navegação não foi complicado porque tinha as marcas dos outros carros e das motos, mas foi extremamente difícil porque tinha na frente camiões e os rodados dos camiões faziam com que a areia ficasse muito macia e foi muito difícil andar. Rodei a um ritmo lento, perdi algum tempo, mas estou satisfeito por poder continuar em prova”, Paulo Gonçalves