MotoGP, Miguel Oliveira ‘Foram dois anos difíceis na minha carreira no MotoGP’

O último terço da época de MotoGP de 2024 foi complicado para Miguel Oliveira. O piloto português sofreu uma fratura no pulso direito numa queda durante a primeira sessão de treinos livres em Mandalika. Teve de falhar as corridas na Indonésia, Japão, Austrália, Tailândia e Malásia. Oliveira regressou à grelha para o final da época em Barcelona. O principal objetivo era despedir-se da equipa Trackhouse Racing e começar a sua nova aventura com a Team Pramac Yamaha no teste após o fim de semana da corrida.

Em declarações segundo o site https://www.speedweek.com, Oliveira falou sobre o seu estado físico e a queda que deu origem à sua lesão.

– Recuperei dentro do período esperado de seis semanas, mas falhei cinco corridas seguidas. Pareceu-me muito tempo, mas na realidade foi curto. A queda foi um azar. Houve um curto-circuito na ECU da moto, o que me fez perder todos os sistemas de controlo e cair sobre o guiador. Numa queda destas, as lesões são puramente uma questão de sorte – podemos ter azar se cairmos no guiador ou se batermos com muita força no asfalto. Mas depois cheguei rapidamente a casa e correu tudo bem. Agora estou em perfeita forma.

Acrescentou ainda sobre os seus dois anos na Aprilia: ‘Foram dois anos em que tive muitas dificuldades técnicas e físicas devido a lesões. Nunca conseguimos atingir o objetivo a que nos tínhamos proposto. Foram dois anos difíceis na minha carreira no MotoGP, mas penso que acabaram por me tornar num piloto mais forte e completo. Consegui adaptar-me a uma moto completamente diferente daquela a que estava habituado e também fiz progressos no meu estilo de pilotagem. Por isso posso levar algo de positivo para o meu futuro.’

Imagem:Gold & Goose / Red Bull Content Pool /

Miguel Fragoso

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