MotoGP: Repsol deixa a equipa Honda no final do ano
Agora é oficial: a petrolífera espanhola Repsol anunciou durante o fim de semana o fim do patrocínio ao projecto Honda MotoGP.
Depois dos rumores que correram no início de junho, foi oficialmente confirmado durante o fim de semana de MotoGP em Misano, que a cooperação de décadas entre a gigante petrolífera Repsol e o fabricante Honda termina após a temporada de 2024.
É o fim de uma parceria que está prestes a completar 30 anos, um longo ‘casamento’ que em breve se vai desfazer. De facto, a petrolífera espanhola Repsol entrou no MotoGP em 1995 e fazia parte da pintura da Honda NSR500 na altura de Mick Doohan. Agora no 30º ano da parceria, a colaboração que produziu 15 títulos do Campeonato Mundial de Pilotos, 11 Campeonatos Mundiais de Equipas, 183 vitórias em corridas e 455 pódios chega ao fim.
Recentemente, porém, houve uma seca de vitórias. A Honda não conquista uma vitória em GP há três anos e não conquista um título mundial há cinco anos. Desde o título de Marc Márquez em 2019, o fabricante de maior sucesso do MotoGP não conseguiu ganhar nenhum título.
Chave para a saída da gigante petrolífera espanhola (aproximadamente 79 mil milhões de euros em vendas anuais), foi a saída do compatriota Marc Márquez da Honda para a Gresini Ducati. Quando a saída do espanhol foi conhecida, no final de 2023, a empresa reduziu contratualmente o seu patrocínio. No passado, a estratégia da Repsol sempre incluiu pilotos espanhóis proeminentes na Honda.
O grupo Repsol vai concentrar-se mais fortemente em combustíveis não fósseis. A partir de 2027, os regulamentos do MotoGP exigirão combustíveis 100% livres de combustíveis fósseis (atualmente 40%). Também é certo que a Repsol se envolverá mais na Fórmula 1.