MotoGP: Gigi Dall’Igna queria motores híbridos no MotoGP em 2027
O diretor geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna, reagiu aos regulamentos de MotoGP de 2027 e na sua opinião perdeu-se a oportunidade de utlização de algumas tecnologias, como os motores híbridos e o KERS.
O director-geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna, apoia o recém-anunciado futuro das 850cc do MotoGP, mas gostava que o pacote de regras fosse um pouco mais aventureiro. “Considero a redução na cilindrada (de 1.000 cc para 850 cc) muito positiva”, disse Dall’Igna ao GPone.com .
“Mas na minha opinião há outros aspectos que não são muito positivos no sentido de que este regulamento vai durar até 2032. Portanto, esperava que pudéssemos ter inserido alguns elementos mais inovadores em termos de moto. O uso eventual de motores híbridos e do KERS (recuperação de energia na travagem), na minha opinião teria sido um passo positivo. É claro que teria sido importante encontrar uma forma de conter custos, porque essas tecnologias têm custos significativos. Provavelmente foi por isso que não aconteceu… mas talvez encontrar um único fornecedor para as peças mais caras poderia ter sido uma solução. Teria sido um elemento de inovação interessante para o mundo das motos.”
“Acredito que é estúpido desperdiçar uma quantidade de energia na travagem que poderia ser recuperada e acredito que daqui a 20 ou 30 anos será impossível um veículo ter travões tradicionais, porque a eficiência deve ser o que nos norteia. A perda dos dispositivos de altura não será uma grande desvantagem para a Ducati, já que os nosso rivais também possuem sistemas de nível de desempenho semelhante.”
Sobre a nova iniciativa de compartilhamento de GPS, Dall’Igna diz: “Ajuda mais aqueles que estão a perseguir do que aqueles que vão à frente”. Concluiu.