MotoGP: Oliveira e Márquez são os ‘especialistas’ em novas pistas
Com o primeiro GP da Índia no Circuito Internacional de Buddh, o Campeonato do Mundo entra num novo território. As duas últimas estreias de pistas desconhecidas do calendário de MotoGP, foram vencidas por Miguel Oliveira.
Pela primeira vez, a comitiva do MotoGP visitará a Índia neste fim de semana, que será o 30º país diferente na história do campeonato mundial de motociclismo a receber um Grande Prémio.
O Circuito Internacional de Buddh, de 5.010 km, é descrito como rápido e fluido, com oito curvas à direita, cinco à esquerda e uma reta com mais de um quilómetro de extensão. Alguns suspeitam que isto poderia servir aos pilotos da Ducati. Na Aprilia, por outro lado, há esperança de que a pista raramente utilizada ofereça pouca aderência, o que por sua vez deve servir à RS-GP.
Nos últimos anos, Miguel Oliveira e Marc Márquez em particular, provaram que se podem adaptar de forma particularmente rápida aos novos percursos dos GPs, como mostram as estatísticas. O português venceu nas estreias no mundial das provas de Mandalika (Indonésia 2022) e Portimão (Portugal 2020), enquanto Marc Márquez foi o primeiro vencedor no circuito de Buriram (Tailândia 2018).
Se nos concentrarmos apenas na Ásia, a Índia é o oitavo país asiático a acolher o Campeonato do Mundo, depois da Indonésia, Tailândia, Turquia, Japão, Malásia, China e Qatar. As pistas mais visitadas são Motegi (total de 66 corridas de GP em todas as classes), Sepang (65), Losail (59) e Suzuka (56). Outros locais foram ou são Shah Alam (21), Shanghai (12), Istanbul Park (9), Buriram (9), Fisco/Fuji (8), Sentul (6), Johor (3) e no ano passado no calendário incluído Circuito Mandalika em Lombok (3).