MotoGP, Fabio Quartararo, 11º.: “Foi mais um domingo difícil”

Fabio Quartararo começou o GP de Itália em P15 e, tal como o seu colega de equipa, ganhou duas posições logo nas primeiras curvas. O francês estava ansioso por seguir Morbidelli e passar Bastianini o mais cedo possível. Fez manobras corajosas, mas teve dificuldades em fazê-las funcionar. Na nona volta, Miguel Oliveira também entrou temporariamente na luta. Como Marc Marquez se despistou, os três pilotos estavam a lutar pelo 11º lugar e por cinco pontos no campeonato, mas o ritmo era demasiado forte para o piloto português (ainda a recuperar da lesão, despistando-se na 11ª volta.

Isso deu a El Diablo um pouco mais de espaço para respirar, ficando com uma margem de mais de 1,5s sobre o rival mais próximo atrás de si, pelo que podia voltar a concentrar-se nos pilotos à sua frente. O número 20 continuou a seguir Bastianini, e os dois alcançaram Morbidelli. Mas Quartararo não foi capaz de fazer progressos e terminou a corrida em 11º lugar, a 17,861s da frente. Os resultados de hoje colocam Quartararo em 8º lugar na classificação geral com 54 pontos.

“De manhã no warm up não me senti muito confortável com o pneu médio. Tive uma sensação muito melhor com o pneu traseiro macio, mas a equipa e eu decidimos contra o pneu porque achamos que não era adequado para a corrida.”

Mas após as 23 voltas de corrida o francês admitiu: “O pneu médio não foi a melhor decisão”, disse o Campeão do Mundo de MotoGP de 2021 que terminou 17,861 segundos atrás do vencedor Pecco Bagnaia (Ducati) e foi batido por pouco por Enea Bastianini e pelo seu companheiro de equipa Franco Morbidelli.

“Na corrida fiquei atrás do Enea o tempo todo, mas não consegui ultrapassá-lo. Por isso foi mais um domingo difícil. Damos um passo à frente e no momento seguinte damos um passo para trás. Tentamos melhorar, mas nunca encontramos uma solução.”

Voltar à sua Yamaha M1 Campeã do Mundo de 2021 seria a solução?

“Não sei se isso melhoraria a nossa situação. Mesmo que usemos o mesmo acerto de 2021, a moto comporta-se de modo diferente, portanto, não podemos compará-la com a moto de 2021 ou 2022”. Resumiu  um resignado Quartararo.

Ricardo Ferreira

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