MotoGP, Marc Márquez: “Vou voltar a correr este ano, de certeza”

Marc Márquez vai marcar presença nos dois dias de testes em Misano (terça e quarta-feira), voltando assim a subir a uma moto de MotoGP após um período de ausência. O espanhol pretende pilotar a Honda durante os dois dias e diz que, da forma como a recuperação está a correr, tem a certeza que ainda vai fazer uma ou mais corridas este ano.

“Muito feliz por ter sido declarado apto pelos médicos. Os médicos em Espanha foram muito rígidos com a minha reabilitação e já vim para aqui com algumas garantias. Já testei uma moto e senti que estava num nível aceitável. Ainda há um longo caminho para conduzir a 100%, no último ano e meio estava a conduzir com o braço numa rotação de 34 graus. Agora é altura de readaptar as posições, vamos ver se consigo conduzir os dois dias, terça e quarta-feira, não tenho a certeza. Vou conduzir primeiro terça e depois vamos ver como se sinto quarta, mas é um teste muito importante para mim, para perceber onde estou, e especialmente para a Honda. Mas é um teste para mim, para poder voltar a conduzir uma moto de MotoGP, depois, se puder testar mais coisas para a Honda, vou fazê-lo”, disse.

“Nos testes, não posso conduzir durante todo o dia. Temos de ver o plano, mas não vou fazer muitas voltas, para ver se posso conduzir quarta-feira. Nos testes, temos de ver qual é o meu nível. Vocês sabem a minha mentalidade. Se estou no teste, a minha intenção é voltar o mais cedo possível, mas não é a mesma coisa conduzir num teste e conduzir num fim de semana de corrida. Da forma como está a correr a reabilitação, vou correr este ano de certeza. Não sei se uma, duas, três ou quatro corridas, isso não sei, mas vou correr”, referiu.

“Estamos a trabalhar em pequenos detalhes, não mudamos muita coisa de uma corrida para a outra. É importante perceber tudo. Estou envolvido com a equipa, é importante para mim perceber os problemas. Vou testar na terça-feira, não sei se vou estar no nível para testar as coisas, porque precisas de estar num bom ritmo, mas, se tiver a oportunidade, vou fazê-lo”, concluiu.

Bernardo Figueiredo

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