MotoGP, Alemanha, Corrida: Fabio Quartararo dominou em Sachsenring
“El Diablo” esteve à solta em Sachsenring!
Fabio Quartararo dominou e conquistou a vitória no GP da Alemanha, depois de ter assumido a primeira posição da classificação nos primeiros metros da corrida. Quartararo de “fio a pavio” e venceu a segunda corrida consecutiva, enquanto Francesco Bagnaia teve nova queda quando perseguia o francês da Yamaha e ficou de fora de corrida. Aproveitou Johann Zarco, que terminou no segundo lugar do pódio a 4.939s de Quartararo, numa espécie de “terra de ninguém”.
O terceiro e último lugar do pódio foi bastante disputado. Aleix Espargaró, Maverick Vinãles e Jack Miller discutiram durante algumas voltas o terceiro posto. A desistência de Viñales com um problema de suspensão, permitiu a Miller e Espargaró decidirem quem subia ao pódio na Alemanha. Jack Miller aproveitou um erro nas voltas finais de Aleix Espargaró, para terminar no terceiro lugar, mesmo tendo sido penalizado com uma “long lap” nas voltas iniciais da corrida.
Miguel Oliveira terminou novamente uma corrida dentro dos dez primeiros, sendo nono classificado a cerca de 4 segundos de Fabio Di Giannantonio.
Luca Marino foi o quinto classificado à frente de Jorge Martin e Brad Binder. Seguiram-se Di Giannantonio e o piloto português, com Enea Bastianini a fechar o top 10.
Destaques da corrida:
Fabio Quarataro foi o homem do dia no Sachsenring. Foi autoritário desde a curva 1 e não permitiu nenhum ataque a Francesco Bagnaia, até este ter caído, e venceu a terceira corrida do ano, a segunda consecutiva, cimentando a sua liderança no campeonato. Nem a escolha de pneu médio no eixo traseiro prejudicou a corrida de Quartararo, caminhando a passos largos para a revalidação do título mundial do mundial de motociclismo.
Johann Zarco foi mais forte do que Aleix Espargaró na luta pelo segundo posto nas voltas iniciais da corrida. O francês estava tão rápido que ainda tentou recuperar terreno para o seu compatriota Quartararo que liderava a prova, mas sem sucesso tal o domínio do homem da Yamaha. Terminou longe do primeiro, mas sem qualquer adversário por perto que o fizesse tremer e perder o posto. Uma boa operação de Zarco.
Jack Miller não conseguiu ultrapassar Aleix Espargar´ó com os seus ataques, mas um erro do piloto da Aprilia permitiu ao australiano subir ao pódio no final do GP da Alemanha. Merecido, já que o australiano esteve muito forte durante as 30 voltas da prova alemã, tendo sido inclusivamente penalizado no inicio com uma ‘long lap’. Recuperou várias posições e festejou no final.
Aleix Espargar´ó aguentou todos os ataques de Miller, depois de ter perdido no “braço” a discussão com Johann Zarco pelo segundo lugar. Foi um erro próprio que retirou a possibilidade do pódio, mas ainda assim terminou no quarto lugar e mantém o segundo posto no mundial.
O maior destaque negativo foi a queda de Francesco Bagnaia. Foi um rude golpe para o italiano que tentava manter-se colado a Quartararo. Nova queda que o retira da luta, se ainda pensava em alcançar esse objetivo, pelo campeonato.
Miguel Oliveira conseguiu com alguma naturalidade subir até ao top 10, mas mais do que isso foi muito complicado. Terminou no nono posto devido à desistência de Maverick Viñales, mas mais do que isso pareceu difícil. Ainda assim, foi novamente uma boa corrida de recuperação para o piloto português.
Com a exceção do primeiro posto, assistimos a muitas lutas e boas ultrapassagens durante as 30 voltas do GP da Alemanha. Todos os lugares foram muito discutidos, o que é ótimo para o espetáculo.
Filme da corrida:
Francesco Bagnaia arrancava da pole position pela terceira vez esta época, com o líder do campeonato Fabio Quartararo e Johann Zarco ao seu lado na primeira fila da grelha de partida.
Quartararo assumiu a liderança do pelotão após a primeira curva, com Bagnaia a tentar não deixar escapar o piloto francês da Yamaha. Aleix Espargaró saltou para o terceiro lugar. Na segunda volta Bagnaia tentou ultrapassar o adversário, mas Quartararo respondeu e manteve a posição na dianteira. Um pouco mais atrás, Johann Zarco forçou a ultrapassagem sobre Aleix Espargaró e mesmo com um toque pelo meio, os dois pilotos conseguiram-se manter em pista, mas começavam a perder terreno para o duo da frente.
Jack Miller, que tinha ainda de cumprir uma penalização de ‘long lap’, ia recuperando posições e era quinto classificado.
Verdadeiro balde de água fria para a Ducati e para Bagnaia. O piloto italiano perdeu a traseira da moto e caiu na curva 1, tendo abandonado pelo segundo GP consecutivo. Quartararo ficou com mais de 1 segundo para os seus perseguidores que eram Zarco e Espargaró. Joan Mir também caiu na curva 1 no mesmo local onde caiu Bagnaia, depois de ter sido ultrapassado por Miguel Oliveira, que ascendeu ao 12º posto da classificação.
Com a queda de Francesco Bagnaia, Quartararo estava com a porta aberta para vencer a segunda corrida consecutiva. A maior dúvida era se a opção da Yamaha em montar pneu médio no eixo traseiro não causaria problemas ao piloto francês no final da corrida.
Takaaki Nakagami caiu e também abandonou na volta 8.
Johann Zarco aproveitou a ausência de Bagnaia e iniciou a perseguição a Fabio Quartararo, deixando Aleix Espargaró no terceiro posto e a perder o contacto com o adversário à sua frente. Na mesma altura em que Oliveira assumiu o 10º posto, Maverick Viñales conseguiu “encostar” a Aleix Espargaró. Os dois pilotos da Aprilia lutavam pelo último lugar do pódio, mas começavam a enervar os responsáveis da equipa. Atrás da dupla da Aprilia, seguiam Fabio Di Giannantonio, Jack Miller, Jorge Martín, Luca Marini, Brad Binder e Miguel Oliveira fechava o top 10 à passagem pelas 10 voltas de corrida.
Na frente da corrida, Quartararo seguia separado na liderança, com Zarco a não conseguir encurtar o terreno que o separava do piloto da Yamaha. Na luta pelo último lugar do pódio, a discussão entre os dois pilotos da Aprilia permitiu que Jack Miller, depois de ter ultrapassado Fabio Di Giannantonio, chegar-se aos adversários. Quando faltavam 13 voltas para o fim da corrida, Viñales teve um problema de suspensão na Aprilia e teve de abandonar a luta com Espargaró e Miller. Viñales perdeu várias posições com muitas dificuldades em manter-se em pista e abandonou a corrida. Com isso, Miller começou a pressionar Aleix Espargaró. O australiano tentou ultrapassar o piloto da Aprilia na volta 23 das 30 do GP da Alemanha, mas teve de alargar a trajetória na saída da curva, com Aleix Espargaró a manter o terceiro posto.
Mais atrás no pelotão, Brad Binder ultrapassou Fabio Di Giannantonio, assumindo o sétimo posto e Luca Marino conquistou a posição de Jorge Martin, passando a ser o quinto classificado. Miguel Oliveira estava no nono posto depois da desistência de Maverick Viñales.
A discussão entre Aleix Espargaró e Jack Miller manteve-se até três voltas do final da corrida, quando o piloto da Aprilia cometeu um erro e teve de alargar a trajetória, permitindo ao australiano, assumir o terceiro lugar.
Miguel Oliveira perdeu algum terreno nas voltas finais para Fabio Di Giannantonio e terminou no 9º lugar.
O homem do dia foi mesmo Fabio Quartararo, que dominou por completo o GP da Alemanha, vencendo com 4.939s de vantagem sobre Johann Zarco.
Pol Espargaro, Maverick Viñales, Takaaki Nakagami, Alex Marquez, Darryn Binder, Francesco Bagnaia e Joan Mir foram os pilotos que não terminaram a corrida do GP da Alemanha.
O MotoGP está como a F1 não tem interesse nenhum, as corridas não tem espectacularidade nenhuma, ultrapassagens nem vê-las, vão todos em fila indiana, electrónica a mais e piloto a menos, pneus a mais e a decidirem as corridas, qualquer dia arranjam um DRS para o MotoGP, porque só dessa forma ultrapassam na F1, sem isso era em fila indiana. Estas vitorias soberbas como as apelidam não me dizem nada, porque quando o Quartararo tem que lutar com um piloto normalmente perde as batalhas todas no mano a mano, e o mano a mano é que faz um piloto grande. O MotoGP ultrapassou a F1 pela espectularidade das corridas, pelas constantes ultrapassgens, pelas corridas decididas na ultima volta, na ultima curva como no Estoril em 2006, como em Jerez em 2055, em Barcelona em 2009, Como em Laguna Seca em 2008, como em 2013 em Silverstone, como na Austria varias entere o Dovi e o Marquez, é isso que queremos de volta e não estas corridas sem interesse.
2005 e não 2055 e varias vezes entre Dovi e Marquez