MotoGP, Sepang, Miguel Oliveira: “O importante é que temos margem para melhorar”
A equipa Red Bull KTM de MotoGP entrou em acção pela primeira vez este ano com uma semana abrangente de trabalho no Circuito Internacional de Sepang. Este foi o primeiro de dois testes de pré-época antes do Grande Prémio do Qatar, a 6 de Março.
A KTM acumulou quase 380 voltas ao sábado e domingo entre os seus quatro pilotos no circuito de Sepang, contando com as duas motos da Tech3 de Remy Gardner e Raul Fernandez. Miguel Oliveira, da Red Bull KTM Factory (15º na combinação de tempos dos dois dias) e Brad Binder (18º) avaliaram novas peças e ideias para a RC16 de 2022. O domingo foi encurtado prematuramente, devido ao clima tipicamente malaio instável. A chuva intensa marcou o final da sessão a meio da tarde, mas tanto Binder como Oliveira completaram algumas boas voltas no molhado.
“Foram dois dias positivos aqui em Sepang onde tivemos algum tempo para nos adaptarmos à nova moto de 2022”, começa por referir Miguel Oliveira.
“Temos bastantes diferenças a nível do software electrónico, e foi nesse ponto que tentámos nos focar um pouco mais. O objetivo é optimizar um pouco mais as condições de maior aderência na qualificação, e também aumentarmos o nosso ritmo por volta durante as corridas. Trabalhámos também diversos aspectos aerodinâmicos, e acreditamos que isto abriu-nos algumas margem para explorar diferentes settings, diferentes afinações e também a entrega de potência”
“Apesar do resultado estar longe donde eu posso estar, ainda assim ficar a meio segundo (da melhor volta), com margem para melhorar, deixa-nos a acreditar que temos uma boa moto para começar esta temporada. Portanto, agora o trabalho segue até à Indonésia, onde vamos conhecer um circuito novo e teremos também de continuar a desenvolver aí a moto e estarmos preparados para a primeira ronda no Qatar”.
“O importante é que temos margem para melhorar. Saimos daqui com sentimentos positivos, e agora avançamos para uma nova pista onde temos de tirar partido do que temos. Este é o nosso foco e o que me motiva”, conclui o piloto português.
O MotoGP segue agora para o novo Circuito Pertamina Mandalika na Indonésia para um teste de três dias a partir de 11 de Fevereiro, a última oportunidade para equipas e pilotos trabalharem na configuração das novas motos antes da primeira prova em Losail.
Tempos combinados Teste de MotoGP Sepang, 5 e 6 de Fevereiro:
1. Enea Bastianini, Ducati, 1:58.131
2. Aleix Espargaró, Aprilia, 1:58.157
3. Jorge Martin, Ducati, 1:58.243
4. Alex Rins, Suzuki, 1:58.261
5. Maverick Viñales, Aprilia, 1: 58.261
6. Francesco Bagnaia, Ducati, 1:58.265
7. Fabio Quartararo, Yamaha, 1:58.313
8. Marc Márquez, Honda, 1:58.332
9. Johann Zarco, Ducati, 1:58.413
10. Pol Espargaró, Honda, 1: 58.420
11. Luca Marini, Ducati, 1:58.430
12. Joan Mir, Suzuki, 1:58.529
13. Takaaki Nakagami, Honda, 1:58.607
14. Jack Miller, Ducati, 1:58.645
15. Miguel Oliveira, KTM, 1: 58.701
16. Marco Bezzecchi, Ducati, 1:58.710
17. Alex Márquez, Honda, 1:58.800
18. Brad Binder, KTM, 1:59.016
19. Raúl Fernández, KTM, 1:59.180 2
20. Fabio Di Giannantonio, Ducati, 1: 59.197
21. Cal Crutchlow*, Yamaha, 1:59.262
22. Andrea Dovizioso, Yamaha, 1:59.284