MotoGP, Dobradinha da Aprilia no primeiro dia de testes em Sepang
Os testes de pré-época começaram bem para a Aprilia, com a equipa a conseguir uma dobradinha no primeiro dia. Aleix Espargaró foi o mais rápido da sessão, registando um tempo de 1:58.371 minutos, com Maverick Viñales a apenas 0.013 segundos. Álex Rins, da Suzuki, terminou com o terceiro melhor tempo. O site do MotoGP fez um resumo do dia de cada equipa.
Aprilia – Aleix Espargaró conseguiu o melhor tempo da sessão na nona volta, com um 1:58.371, com Viñales a ficar a 13 milésimos do colega de equipa a 13 minutos do fim. 98 voltas foram completadas entre os dois espanhóis, lembrando que ambos já tinham participado no shakedown. Romano Albesiano, diretor técnico, explicou que a nova moto é como “deslocar um edifício dois metros, não é uma grande mudança, mas tens de mexer tudo”. E os primeiros sinais são bons, com a equipa a começar com o pé direito.
Suzuki – A Suzuki teve três pilotos na sessão, com o piloto de testes Sylvain Guintoli a juntar-se a Joan Mir e a Álex Rins. Os três fizeram 180 voltas entre eles. Rins caiu cedo na curva 9, mas terminou o dia no terceiro lugar, com Mir a ocupar temporariamente um lugar no top-5 antes de fechar em sétimo. O foco da Suzuki tem estado no motor e no dispositivo de altura, com o GSXRR a ter um chassis de carbono que já tinha sido utilizado em Misano e Jerez no ano passado.
Ducati – A Ducati tem várias motos na grelha em 2022, embora o primeiro dia não tenha sido de ataque aos tempos. A moto mais rápida foi a de Enea Bastianini (Gresini), com um 1:58.638, quarto tempo mais rápido do dia, seguido de Johann Zarco (Pramac) em quinto. Marco Bezzecchi (VR46) alcançou o décimo lugar e foi o melhor rookie do dia, com 1:59.468. De resto, houve preocupação com o motor e com a evolução do escape. Jorge Martín (Pramac) foi 17.º, à frente do VR46 de Luca Marini. Francesco Bagnaia foi 19.º, à frente do rookie Fabio Di Giannantonio, da Gresini, e Jack Miller terminou o dia em 22.º. Os tempos da Ducati vão ser um ponto de interesse no segundo dia.
Yamaha – O motor é o ponto que a Yamaha mais quer ver desenvolvido nestes dias. A equipa de Iwata quer mais velocidade de ponta para poder lutar com motos como as da Ducati e estes cinco dias vão ser importantes nesse sentido. Fabio Quartararo foi o Yamaha mais rápido no primeiro dia, com 1:59.002, a seis décimas de Aleix Espargaró. Cal Crutchlow, piloto de testes, fez 47 voltas, e terminou em 11.º, com um tempo de 1:59.558. Franco Morbidelli (Yamaha) e Andrea Dovizioso (RNF) não chegaram ao 1:59 minutos, tal como Darryn Binder (RNF), que completou 45 voltas e terminou com 2:00.818 minutos.
Honda – O regresso de Marc Márquez foi o principal ponto de discussão sobre a Honda nos últimos dias. Apesar de duas pequenas quedas, uma de manhã, outra de tarde, o espanhol pareceu estar bem, fazendo 62 voltas e terminando com o oitavo melhor tempo, 1:59.287. Escapes, aerodinâmica, motores e chassis foram testados pela equipa, com Pol Espargaró a surgir logo atrás de Márquez, a menos de uma décima em nono, com Takaaki Nakagami e Álex Márquez, da LCR, também a ficarem no 1:59 minutos.
KTM – Brad Binder foi o mais rápido da equipa de fábrica no primeiro dia, terminando em 14.º, com Miguel Oliveira em 16.º, ambos com tempos na casa do 1:59 alto. O foco esteve no novo motor e numa entrada de ar diferente, bem como a aerodinâmica. Ambos sofreram pequenas quedas na curva 8. Em relação aos rookies da Tech3, Raúl Fernández foi mais rápido do que os dois pilotos de fábrica, sendo 13.º, com 1:59.682. Remy Gardner, ainda a contas com dores no pulso, fez um tempo de 2:00.470, conseguindo 60 voltas.