MotoGP, 2021, Qatar: Morbidelli questiona prioridades da Yamaha
As tensões entre Franco Morbidelli (Yamaha Petronas SRT) e a Yamaha parecem estar em alta após desilusão no início do Mundial de MotoGP de 2021
O italiano disse que evidentemente “não está no topo da lista da Yamaha” antes de perguntar “com que pressa” iriam resolver o problema que o viu cair para o 18º lugar após terminar como vice-campeão o ano passado.
Um problema com a sua Yamaha M1 momentos antes de as luzes se apagarem no Qatar, que se acredita ter que ver com o seu dispositivo de arranque, viu o Italiano andar rapidamente para trás e para fora dos lugares que dão pontos na primeira volta.
Em declarações após a estreia na temporada no Qatar, Morbidelli apontou o dedo à Yamaha. “Sei que neste momento não estou no topo da lista da Yamaha”, disse um italiano irado, sentindo claramente que os dois homens da Yamaha Monster Energy, Fabio Quartararo e Maverick Viñales, além do colega de equipa Valentino Rossi, estão à sua frente na ordem de prioridades, apesar do heroísmo do ano passado.
O antigo campeão do mundo de Moto2 é um dos três únicos homens na grelha a não andar em maquinaria de 2021, juntamente com os estreantes da Ducati Enea Bastianini (Esponsorama Racing) e Luca Marini (SKY VR46 Esponsorama).
Os problemas técnicos pré-corrida custaram caro ao #21, enquanto o Doctor lutou com dificuldades com o pneu traseiro num dia pobre para Petronas SRT.
Em 2020, Franco conseguiu aproveitar ao máximo um pacote com 12 meses de idade para terminar a apenas 13 pontos do eventual campeão mundial Joan Mir (Suzuki Ecstar).
Este ano, quando todos os outros pilotos da grelha deram um passo em frente para maquinaria de 2021, Morbidelli ficou parado e está agora dois anos atrás dos restantes, continuando a usar o que é predominantemente uma Yamaha M1 de 2019.
Os comentários de Morbidelli à Yamaha depois da corrida continuaram, enquanto questionava a que ponto a fábrica de Iwata ficou incomodada por ter sofrido um problema durante a corrida.
“Não sei com que pressa vão olhar para este problema”, disse o homem da Yamaha Petronas SRT, que ainda há pouco dissera não estar preocupado por ser o único numa moto de 2019.
Morbidelli não vai andar numa moto de 2021 este ano, com regras que o proíbem de receber um upgrade a meio do ano.
Em vez disso, permanecerá na Yamaha M1 de Especificação ‘A’, diferente das máquinas de fábrica que o vencedor do GP do Qatar Viñales, além de Quartararo e Rossi, utilizam.
Não há dúvida de que o italiano vai recuperar e não o veremos a definhar nos lugares fora dos pontos com muita frequência. Mas a relação entre a Yamaha e o próprio parece tensa na sequência da explosão fora de carácter no domingo à noite.
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Lin Jarvis: o vacilante!
Como perder um futuro campeão por absoluta relutância de promover o óbvio!
Alíás, que time de vacilões: Puig, Rivola e Jarvis…
Franky caberia como uma luva numa reluzente Desmosedice… Dall’ligna – esse sim – certamente já está “esticando” o nariz em sua direção…
Concordo. O Lin Jarvis está com uma política de gestão de talento horrível.
Até parece que não podem ter 4 motas de 2021…
O melhor Yamaha tem uma mota de 2019.
Os vinales é pouco constante e tem apagões. O Quartararo parece que caiu do trono e já não confia cegamente naquela mota.
Rossi infelizmente já não tem velocidade (não para andar rápido) para se adaptar a tantas coisas.
Quanto às Ducati, penso que não há ninguém no pelotão que consiga ser campeão com esta mota tal como está.
É uma mota que ou muda MT nas mãos dos pilotos novos ou vai oscilar entre pódios e 10° lugares.
Enquanto a Suzuki provavelmente vai chegar ao fim do ano sem vitórias mas com o título na mão novamente.
O Morbidelli para mim é o piloto mais capaz de vir a ser campeão dos 4 que estão na Yamaha.
É incrível a forma como é tratado.
Quando for campão por outra marca depois o Link Jarvis volta a dizer que o problema não é a mota é o piloto da mota que ganha. Enfim…parece a típica avestruz.