MotoGP, 2020, Valência: Pablo Nieto revela detalhes da contratação de Marini

Por a 12 Novembro 2020 15:30

Pablo Nieto, team manager da Sky VR46, fala sobre o acordo de MotoGP com a Avintia Esponsorama e a Ducati que permitirá ao meio-irmão de Rossi, Luca Marini, avançar para a classe de MotoGP em 2021

Faltam apenas algumas semanas para Pablo Nieto dirigir a estreia de Luca Marini no MotoGP no próximo ano. O meio-irmão da estrela da Yamaha, Valentino Rossi, junta-se à equipa Sky VR46 na classe rainha, ao lado de Enea Bastianini, na Ducati Avintia Esponsorama nas cores da Sky e da VR46.

Pablo Nieto, team manager da Sky VR46, que assumirá algumas tarefas de gestão ao lado do diretor da equipa Esponsorama, Ruben Xaus, no MotoGP, para além das suas funções em Moto2, diz:

“É um pouco complicado, mas no final também muito simples. Com Luca Marini teremos uma moto na equipa Esponsorama Avintia, que será pintada mais ou menos nas mesmas cores deste ano.

Além disso, teremos mais dois pilotos em Moto2 com Marco Bezzecchi e Celestino Vietti. Este é todo o projeto VR46 para 2021.”

Nieto ainda não pode definir o seu título exato no projeto de MotoGP, como admite o espanhol: “Não sei se serei manager desportivo ou treinador. O Ruben e eu vamos trabalhar juntos, mais ou menos em pé de igualdade. Em Moto2, serei o Team Manager como de costume.”

Na classe de MotoGP, ele conta com a experiência da Ducati de Xaus e com o dono da equipa Avintia Rael Romero.

“Estamos com uma equipa que já está no MotoGP e eles sabem melhor do que nós como tudo funciona”, diz Nieto. “Por isso vou estar lá, mas é a equipa do Rael e do Ruben. Gosto de tudo o que estou a receber neste momento e acho que não haverá problemas. A cooperação será certamente fácil“, prevê.

E com vista à moto, o antigo piloto das 125, que só venceu uma vez, em Portugal, explica:

“Deve ser a mesma moto em que Johann Zarco está neste momento a andar. O acordo para 2021 não permite a utilização de motos novas, pelo que continuaremos com as mesmas máquinas. Neste momento parece que Tito Rabat e Zarco têm motos diferentes, mas em 2021 serão as mesmas motos.”

“Não foi fácil definir tudo”, admite Nieto sem rodeios. “Tivemos de falar com a Dorna, a equipa e a Ducati, porque havia tantas pessoas diferentes envolvidas. Tens de esperar sempre por três respostas, o que, naturalmente, atrasa o processo. Esse foi também o maior desafio para gerir tudo em conjunto.”

O piloto de 40 anos não quis confirmar rumores de que a VR46 2022 poderia também formar uma equipa satélite com duas motos Suzuki: “Acabámos de concluir este projeto e mesmo que não tenhamos todo o próximo ano para pensar em 2022,  porque senão seria demasiado tarde, ainda temos algum tempo para pensar nisso.”

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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