Superbike: Equipa Italiana Guandalini abandona o Mundial
“O Mundial já não é para nós nós.” Foi assim que Mirco Guandalini explicou a decisão da equipa de deixar a série para motos de produção em favor do Campeonato de Velocidade Italiano em 2019. A formação Bolonhesa irá competir no CIV com BMW, apontando ao título de Superbike Italiano, considerando que o Mundial já não é para privados. “Em 2019 haverá 13 motos oficiais. (duas Kawasaki, duas Ducati, duas Aprilia, duas BMW, duas Honda, duas Yamaha e uma MV Agusta, n.d.a.) Como poderemos competir sem nenhum apoio de fábrica?”
De facto, a entrada de forma oficial da Honda e BMW no próximo ano, poderá reforçar a competitividade da série, mas criará ainda mais dificuldades para equipas como a Guandalini ou as restantes equipas privadas. Antes, já a Bertocchi e Sterilgarda tinham abandonado pelas mesmas razões. A Guandalini competiu com vários pilotos ao longo da época numa Yamaha R1, mal entrando na pontuação na maior parte das ocasiões.
A equipa pediu apoio à Yamaha Europa, que no entanto já assistia quatro outras formações e portanto recusou. Como tal, já nem se deslocaram à última prova no Qatar, particularmente dispendiosa em estadias e viagens. Agora, os planos estão definidos: “Voltamos a correr no Campeonato Italiano, que tem uma dimensão adequada para uma equipa como nós. Com a BMW e um piloto competente, podemos dar luta à Ducati… infelizmente, o Mundial está fora de alcance!”