WSBK, Jonathan Rea: “Foi muito difícil ultrapassar ao acelerar ou travar”

Por a 6 Março 2023 20:20

Uma queda na corrida 2, sem um só pódio. O balanço de Jonathan Rea e da Kawasaki não poderia ser pior, após um fim de semana no Campeonato do Mundo de Superbike no circuito indonésio de Mandalika.

Após as duas corridas no exterior na Austrália e na Indonésia, a situação do Team KRT parece ainda mais desesperante que nos testes de inverno.

Figura de proa da equipa, Jonathan Rea já tinha tido um ‘aviso’ em Phillip Island, ond só na Corrida 1 o norte-irlandês terminou no pódio na segunda posição; no domingo terminou em 7º e 8º. E em Mandalika a situação piorou:  apenas um 9º e 4º lugares e uma queda na Corrida 2. Ao escorregar na curva 7, o piloto de 36 anos sofreu uma escoriação profunda na coxa direita.

Não só o hexacampeão mundial não encontrou uma solução para bater as Ducati e Yamaha, mas também as BMW e Honda, bem como alguns pilotos clientes estão se tornar-se cada vez mais um problema para a Kawasaki! Tem isto a ver com a limitação de rotações imposta pelo regulamento das SBK para as Kawasaki ZX-10RR? Claro que sim, mas o erro dos responsáveis de Akashi aceitarem essa emenda ao regulamento. Se ameaçassem com uma retirada da marca, talvez os responsáveis das SBK fizessem marcha-atrás. Aceitaram e, agora, volvidos quase dois anos, os resultados estão à vista!

Sobre este último fim de semana, Jonathan Rea lamentou-se: “Foi um fim-de-semana muito difícil, sem muitas coisas positivas. Encontrámos uma direção melhor passo a passo. A pista aqui em Mandalika foi muito inconsistente desde o primeiro dia. No início, o nível de aderência era incrivelmente mau, mas no último dia da corrida era incrivelmente alto. Portanto, nunca encontramos a configuração perfeita, mas senti que melhorámos.”

Mas claro, esse não foi um problema exclusivo da Kawasaki, mas sim de todos!

“Infelizmente fiquei preso no trânsito na corrida da Superpole, as ultrapassagens foram muito difíceis. Mas tive a sensação de que o meu ritmo estava muito bom”, disse o hexacampeão mundial. “Na segunda corrida, a minha roda dianteira escorregou. Não sei dizer a razão ao certo, mas estava bastante vento naquela curva. Acho que uma rajada afastou a frente. Estou frustrado porque foi muito difícil ultrapassar ao acelerar ou travar. Mas temos que aceitar este fim de semana difícil, tentar aprender com ele e deixar isso para trás.” Concluiu Rea.

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Ricardo Ferreira
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