WSBK: Jonathan Rea: “Fizemos progressos, mesmo que não pareça”

Por a 30 Março 2024 12:11

O britânico, seis vezes campeão mundial, conseguiu somar pontos ao terminar em oitavo na Corrida 2 do Mundial de SBK, em Barcelona. Porém, quando trocou a Kawasaki pela Yamaha os objetivos eram decididamente mais ambiciosos.

O que está a acontecer com Jonathan Rea? O hexacampeão mundial está longe das metas que traçou. Na ronda catalã, o norte-irlandês conseguiu finalmente somar pontos, mas um oitavo lugar parece pouco…  

“No geral foi um fim de semana muito decepcionante. Fizemos progressos mesmo que não pareça. Na Corrida 2 não tivemos problemas e conquistamos os primeiros pontos da temporada. Largando em 13º tive dificuldades porque no início é preciso ser um pouco mais agressivo, mas com isso desgastei os pneus e na segunda parte da corrida tentei conservá-los o máximo possível. No final penso que estava abaixo de pilotos como Remy Gardner, Danilo Petrucci, Michael van der Mark e Alex Lowes. Eles reduziram um pouco o ritmo, mas não o suficiente e estava a alcançá-los, mas a corrida tinha acabou.”

No ano passado, o oitavo lugar teria sido considerado um resultado péssimo…

“No momento não estamos onde queremos estar, precisamos de reverter o rumo; tivemos muitos problemas ao longo do caminho com os quais estamos a lidar como equipa, tentando respirar e seguir em frente”.

O que falta para voltar a ser competitivo?

“Ainda estou à procura meu lugar e a tentar entender a moto. Estou a pressionar a equipa para me dar o que preciso para ser rápido. Leva tempo, mas tenho certeza que isso acontecerá até porque acredito nas pessoas ao meu redor. Não vamos desistir…  A próxima corrida será em Assen, um circuito favorável para mim, por isso, no que me diz respeito, não poderia haver pista melhor para tentar marcar alguns pontos importantes.”

Esperava uma situação tão difícil?

“No ponto em que estamos todos os passos que damos são pequenas vitórias. Não estamos a lutar pelo pódio que é sempre o objetivo. O campeonato está muito competitivo; no ano passado, num dia mau poderias ter que lutar pelos dez primeiros, enquanto agora, se as coisas não saírem do teu jeito tens que lutar muito. Precisamos aproveitar ao máximo os nossos finais de semana e tentar ficar longe de problemas. Não podemos forçar a situação, mas quando as coisas melhorarem tenho a certeza que daremos um passo adiante”.

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Ricardo Ferreira
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