WSBK, Jonathan Rea (3º): “Demos um passo em frente, mas ainda não foi o suficiente”

Por a 13 Novembro 2022 21:35

Jonathan Rea (Kawasaki) terminou em segundo da classificação geral após as três corridas do Mundial de Superbike no domingo, mas no final teve de felicitar Álvaro Bautista pelo título.

O norte-irlandês continua nos pódios mas sem conseguir vencer. Na Corrida 2 das SBK, o norte-irlandês perdeu mais de 2,8 segundos para o vencedor Toprak Razgatliogu, terminando atrás de Alvaro Bautista que celebrou o seu primeiro título mundial na especialidade.

“Fizemos uma grande melhoria desde ontem porque eu era muito mais competitivo. Estou muito feliz por estar no pódio. Demos um grande passo este domingo, voltamos a um set-up que parecia muito melhor. Voltámos à configuração que experimentei na sexta-feira. A pista ficou muito mais aderente, foi ficando melhor volta a volta.”

Rea chegou a lutar pelo triunfo na curta corrida de 10 voltas da Superpole Race, mas no final foi Toprak Razgatlioglu, em Yamaha, que levou a melhor.

“Vi que tinha possibilidades de vencer na corrida da Superpole, porque a nossa moto pode explorar muito bem o potencial do novo pneu em poucas voltas. Queríamos lutar pela vitória até ao final, mas não tivemos o suficiente contra o Toprak”, reconheceu Rea.

“Na corrida 2 tive um bom arranque e consegui fazer uma manobra arriscada logo no início. Finalmente comecei a entender muito melhor esta moto, mas o Toprak e o Alvaro passaram por mim. A cinco voltas do fim, tive alguns problemas com os pneus. Ainda demos um passo, mas não foi suficiente. Tive alguns momentos difíceis nas curvas à direita muito rápidas.”

“As temperaturas da pista estavam muito altas. O pneu dianteiro causou problemas. No domingo havia significativamente mais borracha na pista. Os pneus estavam muito melhores do que no sábado”, disse o norte-irlanês, um dos mais críticos em relação ao estado da pista de Mandalika, praticamente intransitável junto à linha ideal.

“Hoje ainda era perigoso sair da linha, mas a linha ideal era muito mais ampla. Isso deixou mais espaço para erros. É isso,e por isso foi muito difícil lutar com a nossa moto em grupo.” Concluiu o hexacampeão mundial.

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Ricardo Ferreira
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