WSBK, Jack Miller sobre Gardner: “Vamos vê-lo a lutar com o Toprak, o Rea e o Alvaro muito em breve”

Por a 25 Novembro 2022 19:56

Terminado o Campeonato do Mundo de Superbike 2022, as atenções voltam para-se 2023 e a formação de pilotos está mais forte do que nunca. Um dos maiores nomes a juntar-se à grelha é o Campeão do Mundo de Moto2 de 2021, Remy Gardner, que mudará para o paddock das SBK após uma época decepcionante no MotoGP.

O compatriota Jack Miller acredita que Gardner pode ser algo um pouco especial no Mundial de SBK em 2023.

“É triste ver o Remy deixar este paddock, mas é incrível ter outro australiano começando com uma moto competitiva no Mundial de SBK”, começou por dizer o australiano, que venceu um Grande Prémio e conquistou outros seis pódios no seu ano de despedida da equipa de fábrica da Ducati.

“Adoro assistir ao Mundial de SBK, especialmente com o atual formato de três corridas e especialmente os pilotos na frente! Espero que o Remy possa se adaptar a essa moto e acelerar, acho que vamos vê-lo a lutar com nomes como Toprak, Jonny e Alvaro muito em breve.”

Remy Gardner trouxe ao de cima todo o seu potencial em 2021 no Campeonato do Mundo de Moto2, ano em que terminou todas as corridas entre os dez primeiros, com 12 pódios e cinco vitórias suficientes para lhe dar o título. Bateu o seu  companheiro de equipa Raul Fernandez por quatro pontos e ambos subiram para a equipa Tech 3 KTM no MotoGP  em 2022, mas ambos lutaram com a máquina RC16, não conseguindo chegar aos dez primeiros…

Continuando a falar sobre Gardner, Miller acha que o seu estilo e físico podem ajudar na sua adaptação às Superbike. E para além disso, há uma tradição a defender.

“É incrivel! Os australianos têm uma história de longa data com o WorldSBK, com Troy Corser, Troy Bayliss, Chris Vermeulen – definitivamente sinto falta de alguns – mas tivemos uma corrida incrível lá no WorldSBK e será incrível ter outro piloto de ponta com um uma moto competitiva a ter bons resultados. Espero que seja o Remy.”

Remy Gardner junta-se à equipa GYTR GRT Yamaha, que não é estranha a correr na frente de um campo competitivo como as SBK. Subiram ao pódio na sua primeira corrida em 2019 com Marco Melandri, antes em 2020, foi Garrett Gerloff quem se saiu bem como estreante, conquistando pódios na segunda metade da temporada, antes de conquistar mais pódios em 2021. Tem sido mais difícil em 2022 com um pódio até agora, mas a Yamaha YZF-R1 venceu o Campeonato do Mundo em 2021 e ficou em segundo lugar em 2022, o que significa que o australiano de 24 anos terá certamente um pacote competitivo para sua primeira temporada no Mundial de Superbike, que recomeçará precisamente no dia em que fará 25 anos, no dia 24 de fevereiro no primeiro dia de treinos livres da ronda australiana.

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Ricardo Ferreira
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