WSBK, Iker Lecuona sobre a nova Fireblade: “A Honda deu um passo muito bom”

Algumas equipas do Mundial de Superbike reuniram-se no Circuito de Jerez para dois dias de testes de pós-temporada, com Iker Lecuona (Team HRC) a experimentar pela primeira vez a nova Honda CBR100RR-R Fireblade de 2024. As suas primeiras impressões foram bastante positivas.

Apresentada recentemente na EICMA do Salão de Milão, é com a nova Fireblade que o fabricante japonês procura tornar-se candidato regular ao pódio e vencedor de corridas o mais rápido possível. No teste, foi feito trabalho nas motos de 2023 e 2024 para comparar as duas máquinas.

“Estou muito feliz porque é uma grande surpresa o passo e a moto que o Japão nos traz”, começa por referir Iker Lecuona. “É uma grande surpresa. Em termos de ciclística, eletrónica, motor… tudo mudou muito. Demos um bom passo em algumas áreas, e em outras áreas ainda estamos com algumas dificuldades que precisamos entender melhor. A verdade é que precisámos de aprender muito sobre a sensação da moto nestes dois dias. Precisei mudar muito o meu estilo para ir rápido. Mesmo com o SC0, o desempenho foi incrível, o desgaste dos pneus é muito bom para nós; nunca poderíamos fazer essas voltas no final da corrida. No segundo dia lutei mais para compreender a moto. Tentamos dar o nosso melhor em termos de eletrónica, onde precisamos trabalhar em relação ao ano passado para entender mais coisas novas. Estou muito feliz, mas ainda precisamos melhorar”.

Lecuona terá um novo chefe de equipa para 2024 com Tom Jojic, ex-chefe de equipa de Kenny Roberts Jr, Hiroshi Aoyama e Bradley Smith no paddock dos Grandes Prémios, juntando-se à equipe no lugar de Pete Jennings. Jojic esteve no teste a trabalhar com Lecuona que revelou o que pensa sobre seu novo braço direito.

“Estou muito feliz com o Tom porque sinto que ele tem muita experiência no MotoGP. Os seus métodos e mentalidade, a forma como ele trabalha, tudo… gosto muito e sinto a sua experiência. É parecido comigo: na hora de trabalhar trabalha mas gosta muito de brincar, sorrir muito, então acho que ele é muito bom e positivo para todos nós.” Concluiu.

Ricardo Ferreira

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