WSBK, Alvaro Bautista, 1º.: “A minha sensação é que chegamos ao limite”
Mais rápido nos treinos, depois pole e recorde do circuito e vitória na primeira corrida. Álvaro Bautista está a caminho de voltar a ter um fim-de-semana perfeito no Mundial de Superbike.
E isto é algo que até já se começa a tornar uma rotina – quebrada em Misano apenas pela cor amarelo da moto e do fato. De facto, esta foi a décima segunda vitória em apenas 13 corridas, com a qual o piloto de 38 anos da Ducati ampliou a já confortável liderança do campeonato para 78 pontos. Mas apesar deste domínio, Bautista garante que continua à forçar o limite em pista. “Tive que dar tudo para andar neste ritmo. Tenho sorte que o meu sentimento com a moto é tão bom que posso obter o meu melhor desempenho possível e também o da moto. Fiquei surpreso com a rapidez dos tempos de volta, apesar do calor. Do lado de fora pode parecer fácil, mas ninguém vê o trabalho por trás de tudo, o quanto tive que me esforçar e me concentrar para não errar. Não é fácil. A minha sensação é que chegamos ao limite com a moto. Em cada teste tentamos algo, mas chegamos ao topo. No momento, não vejo outra maneira de tornar a moto ainda melhor.” Em Misano, a Ducati surpreendeu com uma pintura especial que, aparentemente, até confundiu o espanhol: “Durante a corrida olhei para o monitor do circuito e vi um piloto a fazer a mesma curva que eu – mas o da moto amarela era eu próprio. Foi estranho, mas quando estou na moto não presto atenção às cores”, concluiu Bautista entre sorrisos.