SBK, 2021, Portimão: Mais um fim-de-semana de altos e baixos para as SBK

O Mundial de Superbike 2021 já é memorável, mais agora que chega ao espetacular Circuito Internacional do Algarve

O Campeonato Mundial de Superbike Motul 2021 chegou a Portugal para a décima primeira ronda da época.

Com a diferença do Campeonato no máximo desde Julho e com a maior liderança de sempre no Campeonato, Toprak Razgatlioğlu (Yamaha Pata Brixx) espera conseguir aumentar a sua vantagem em Portimão, apesar de ser uma pista onde o rival Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team) já venceu por 12 vezes.

À medida que a última ronda europeia da época se aproxima, o Campeonato poderá ser definido este fim-de-semana em Portimão conforme o resultado.

Em boa forma e com a liderança do Campeonato, Toprak Razgatlioğlu está a acumular uma forte vantagem nas rondas finais de 2021.

A Corrida 2 em Jerez viu-o a ganhar uma décima vitória do ano, dando-lhe uma vantagem de 20 pontos no Campeonato.

No entanto, Portimão é, em grande parte, território de Jonathan Rea, mas Toprak também teve a sua quota-parte de sucesso no circuito; juntamente com os seus três pódios em SBK, Toprak venceu em Portimão na classe europeia Superstock 1000 em 2017 e na classe Superstock 600 em 2015.

O colega de equipa Andrea Locatelli (55) viu-lhe negados dois pódios na última vez em Jerez e teve de se contentar com o quarto lugar por duas vezes, embora tenha sido um duplo vencedor nas SSP na pista em 2020.

Num dos cantos, Jonathan Rea dirige-se para a pista que se tornou sinónimo do seu sucesso ao longo dos anos – 12 vitórias, 21 pódios, quatro poles, geralmente vistos por uma apaixonada multidão da Irlanda do Norte presente.

No entanto, este ano é diferente para Rea, uma vez que ele está atrás na corrida ao título e sabe que precisa de voltar ao topo.

O regresso a Portimão vai colocá-lo de novo em disputa, mas deixar a pista com um défice de 27 pontos ou mais significa que o rival Razgatlioğlu poderá terminar em segundo lugar nas restantes corridas, mesmo que Rea vença.

Rea também não pode confiar demasiado no companheiro de equipa Alex Lowes. Lowes foi considerado inapto antes da Corrida 2, após uma fratura da mão direita na Catalunha, mas somou dois pódios para a Kawasaki na pista em 2020, e  se estiver apto, vai tentar aumentar essa contagem.

Depois, a Ducati continua a ser uma força a ter em contabilizada com Scott Redding a deixar Jerez com um pódio duplo, tendo ficado na última volta em terceiro lugar na Corrida 1 e apenas a perder a vitória na Corrida 2 após uma luta com Toprak Razgatlioğlu. 69 pontos atrás na liderança do Campeonato, Redding confia na sua boa forma combinada com algum azar para os dois à sua frente para permanecer na luta pelo título.

A sua forma em Portimão foi mista no ano passado, com um sétimo e quinto lugares na Corrida 1 e na Superpole Tissot, enquanto a Corrida 2 o viu em segundo lugar.

Um terceiro na Corrida Tissot Superpole na Catalunha foi apoiado com uma bela 3ª posição na Corrida 2 em Jerez, vencendo Andrea Locatelli no final.

Bautista (19) foi um vencedor em Portimão em 2019 para a Ducati e no ano passado, ele levou os seus primeiros lugares no Top 5 para a Honda na Corrida 2.

Do outro lado da garagem, Leon Haslam (Team HRC) não conseguiu entrar no top 10 em Portimão em 2020 ou da última vez em Jerez, pelo que espera que as recentes boas exibições da Superpole deem ganhos no ritmo de corrida.

Foi uma ronda complicada da última vez para a BMW, pois Michael van der Mark (60, BMW Motorrad) foi apenas 13º na grelha, batalhando para sétimo na Corrida 1 e oitavo na Corrida 2.

Van der Mark tem boa forma em Portimão, com seis pódios durante os seus anos de Yamaha, bem como uma vitória na corrida de SSP de 2014. Com a participação de Tom Sykes não confirmada à medida que o piloto britânico recupera das suas lesões na Corrida 2 da Catalunha, a equipa BMW espera que a M 1000 RR esteja à alttura em Portimão, a fim de se manter na luta por um top seis no Campeonato.

Entretanto, a batalha dos Independentes está apertada, com Garrett Gerloff (Yamaha GRT) longe da sua forma do início da temporada.

A sua vantagem sobre Axel Bassani na classificação foi reduzida para 20 e a forma recente de Bassani pode muito bem reduzi-la ainda mais este fim-de-semana.

Com Chaz Davies (Team GoEleven) ainda fora, Loris Baz está de volta na Ducati Panigale V4 R, na pista onde subiu ao pódio em 2020 – o seu primeiro pódio desde a Corrida 2 em Losail, 2014.

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