SBK, 2021, Magny-Cours: Rinaldi fica na Ducati Aruba

O carismático italiano estará novamente vestido de vermelho Ducati em 2022, pois permanece na equipa da fábrica ao lado do regresso de Álvaro Bautista

Enquanto o Campeonato Mundial de Superbike de 2021 está a proporcionar muito drama em pista, há peças do puzzle de 2022 que são igualmente intrigantes.

Tendo já confirmado Álvaro Bautista (Team HRC) para 2022, a equipa Ducati Aruba renovou o seu acordo com o atual piloto Michael Ruben Rinaldi, ficando o italiano na equipa de fábrica por uma segunda temporada após o que foi uma primeira temporada mista em 2021.

Rinaldi passou para as SBK numa base apenas europeia em 2018 com a Aruba.it Junior Team, onde liderou uma corrida e alcançou sete lugares no Top 10, incluindo um sexto lugar em Brno.

Mudou então para a Barni Racing em 2019, onde ficou em quarto lugar em Jerez, antes de passar para a GoEleven, onde se tornou vencedor da corrida com uma performance sensacional em MotorLand Aragón, na corrida de abertura do fim-de-semana de Teruel.

Mais batalhas nesse fim de semana com Jonathan Rea (Kawasaki Racing) e o actual colega de equipa Scott Redding (Ducati Aruba) viram o então jovem de 24 anos assumir o manto de melhor Independente, uma honra com que foi coroado na Corrida 1 no regresso das SBK ao Estoril.

Ao entrar na temporada 2021, houve grande alarido sobre a graduação de Rinaldi à Ducati de fábrica, levando o #21 reminiscente de Troy Bayliss de volta à fábrica de Bolonha.

Um complicado primeiro par de rondas não impediu Rinaldi de dominar as corridas de abertura em Misano, levando a sua primeira vitória como piloto de fábrica nas SBK a um passo do seu local de nascimento, Rimini.

Seguiu-se a vitória na Corrida Superpole, mas depois apenas um outro pódio com a Superpole em Assen. No entanto, ele tem sido um firme candidato dentro dos oito primeiros, e encontra-se actualmente em sexto lugar no Campeonato, 19 pontos atrás do quarto classificado Alex Lowes (Kawasaki Racing).

O caminho de Rinaldi para as SBK viu-o a subir pelas classes de apoio do paddock, onde foi um dos principais rivais de Toprak Razgatlioglu (Yamaha Pata Brixx) em 2015, terminando em segundo lugar atrás do Turco em Superstock 600.

Ambos graduaram em 2016 para as Superstock 1000 e ficaram divididos por um único ponto no final da época, com Toprak um lugar à frente.

No entanto, a rivalidade acendeu-se em 2017, e no final, Rinaldi levou o Campeonato por oito pontos à frente de Razgatlioglu na decisão final do título. Ambos permanecerão com as suas respetivas equipas em 2022.

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