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Entrevista fim de época -Nacional de Superbike – Ivo Lopes

Paulo Araújo por Paulo Araújo
20 Dezembro, 2018
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Entrevista fim de época -Nacional de Superbike – Ivo Lopes

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Concluímos a nossa série de entrevistas com os protagonistas da classe rainha da nossa velocidade, as Superbike, com o Campeão

Ivo Lopes

da Yamaha ENI Pequeno Motos, que com 4 vitórias e dois segundos, venceu o Campeonato com 140 pontos, deixando o segundo a 46 pontos.

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Ivo, como surgiu este desafio da fazer o Nacional depois de teres corrido em Espanha?

Na verdade, eu gosto de correr em Portugal, mas houve um bocado de pressão da Federação nesse sentido , pois não me queriam deixar correr de 600, só de 1000… chegaram ao fim do ano e disseram, “se não mudares, também não te damos a inscrição de 600”…

Acho que muitos pilotos reclamaram por eu o ano passado andar a lutar ali com a 600, que estragava um bocado o ambiente eu andar na frente…

Acho que acabou por ser uma opção boa, também derivado à escolha da Yamaha… não é por eu correr de Yamaha, mas é uma moto boa, que está a um grande nível e acho que para um piloto que subiu de uma 600, de uma R6, para uma R1 é basicamente idêntico, é um motor muito soft, muito muito boa, é uma moto que é guiável e faz sonhar qualquer piloto que suba para a classe mil…

Eu tive azar logo na primeira corrida, ia na frente e a moto falhou a instalação e entrou em modo de segurança, depois também na 2ª e 3ª no Autódromo, parti uma caixa quando o Tiago ganhou… depois, ganhei as outras todas. Tive alguns azares mas já não estava na luta, já tinha ganho ali um bocado de distância, e as outras corridas, uma foi anulada, a outra foi cancelada,  uma por motivos de força maior e outra pela chuva, mas eu já estava em primeiro e já tinha essa vantagem… mas as corridas são corridas e até à bandeira de xadrez tudo pode acontecer. Mas na qualificação eu estava também na frente, já tinha as poles, por isso acho que não era por aí…

O apoio da Pequeno Motos de Loures foi essencial

Ganhar um Campeonato nunca é fácil, porque… temos sempre umas pressõezinhas, que é o normal, mas quando elas acontecem, a dada altura este ano foi em Portimão, no Estoril fiz uma corrida boa, a primeira estava meio molhado meio seco, a segunda foi quando aconteceu aquilo com o Tiago, a terceira uns arrancaram com pneus de chuva, outros pneus de seco, não deu para ver, mas em Portimão, sim, tivemos corridas giras. Não é para mandar a concorrência abaixo, nem nada disso, mas em Portimão do meio da corrida para a frente andei um bocado parado, desanimado, porque já tinha alguma vantagem, foquei-me em ganhar um bocado de ritmo e conseguiu fazer a corrida toda em 1:47s, acho que em Portimão é magnífico, e foi isso em que me foquei… estava a tentar bater a mim próprio durante a corrida, porque apesar do Tiago aguentar ali quatro voltas em Portimão, depois conseguiu abrir uma pequena vantagem e ir abrindo, abrindo, e depois era tentar bater a mim, volta após volta!

“nunca exigi, era o que tínhamos e tive de exigir foi a mim próprio”

Nunca estive com grandes exigências à equipa porque, para ser sincero, acho que os Portugueses estão mal habituados, outros povos também, mas aqui falamos de Portugal, eu posso dizer que a minha moto estava completamente stock, o amortecedor de trás é stock, não tenho Öhlins, não havia verba para mais e nunca exigi, porque o que a gente teve de início era o que tínhamos e tive de exigir foi a mim próprio e se faltava alguma coisa, era eu que tinha de perfazer, porque como referi antes, o povo está mal habituado.

Quando digo isto, a atitude é “temos de baixar o tempo, vamos pôr isto ou aquilo” não, nós pensámos, temos a moto, vamos baixar o tempo, e acho que ninguém consegue explorar uma 1000 em Portugal, pelo menos é a minha opinião, posso estar errado, mas ainda nem eu a conseguiu explorar, andei rápido, sim senhor, mas sei que ainda é preciso muito mais para explorar uma 1.000 e depois, para explorar mais, tinha de ter telemetria, a recolha de dados é muito importante, tinha de ter um amortecedor de trás, e a minha moto não tem, basicamente, nada. O que se modificou foi a instalação, senão está sempre a entrar em modo ode segurança como aconteceu na primeira corrida, tem a suspensão da frente e o escape, basicamente é isso.

Este ano trouxe um novo foco ao jovem de Carnaxide

O meu pior resultado acabou por ser segundo, com essa corrida e depois a outra em que parti a caixa, acabei por ter um bocado de sorte, porque nesse momento houve uma bandeira vermelha, alguém caiu e contou da volta anterior, estava em segundo, azar e sorte ao mesmo tempo…  Acho que, em Portugal, eu dei o máximo e tentei gerir muito, dava para gerir, para apertar ali 5 ou 6 voltinhas e eu penso que sou um bocado um piloto assim, também, gosto de atacar nas primeiras voltas e depois se conseguir dar distância, manter o meu ritmo. Foi assim que fiz no CEV e é assim que faço nas corridas…

“claro que precisamos sempre de um bocadinho mais, até o Rossi precisa…”

Ajuda sempre a equipa ser como uma família, as pessoas, lá está, acham que é preciso isto e aquilo e nós conseguimos mostrar com uma equipa pequena e aceitar todos os problemas que há, não há isto, Ivo podias fazer assim, a gente tenta, tivemos problemas durante a época com suspensões e assim, e lá tivemos de nos entender uns aos outros, mais rápido ou mais lento. Claro que precisamos sempre de um bocadinho mais, é óbvio, até o Rossi precisa e está numa equipa oficial, mas até agora, foi uma experiência muito boa, mas acho que tenho de dar o salto em termos internacionais e não me falta muito… Se não for agora, também vai ser difícil, acho que o mais importante de momento é passar para o Campeonato Espanhol porque eu para ir para o Mundial para uma equipa de Supersport, pedem 300 mil euros e coisas assim, e um Campeonato assim é impossível para nós portugueses e é mau para mim…

Gostaria de fazer o Campeonato Espanhol de Superbike para o ano, já que estamos ligados às Superbike e continuar a fazer o Nacional como treino, porque nós os pilotos temos sempre um bocadinho de bazófia e temos de andar rápido e querer andar rápido, não basta ficar ao mesmo nível, e eu gosto de entreter o público, gosto de estar com eles, mas o Espanhol é que me vai desafiar e fazer ganhar ritmo… tenho tido alguns contactos, tenho falado, lá tem de se pagar, como é óbvio, e este ano o Campeonato vai estar muito forte, porque muitos das Superstock 1.000 ou vão para Itália ou para o CEV… e depois lá é uma luta de pneus, Michelin, Pirelli, Dunlop e a Dunlop vai ter este ano o Carmelo Morales e o Xavier (ininteligível), que vai mudar de equipa, vai ser um campeonato giro onde eu gostava de estar, mas tenho de arranjar verba… A ideia é integrar-me numa equipa de lá porque estou a pensar, se correr lá, a marca vai ter de ser igual à de cá, e se eu não correr lá de Yamaha, cá também não posso correr, é simples.

A Yamaha R1 Campeã só teve preparação básica

Em termos de preparação física, tenho treinado muito, o ano passado já treinei bastante, bastante… Treino no Jamor, no Centro de Alto Rendimento, onde treina o Miguel, onde treinam os outros pilotos, e foquei-me porque o meu treinador, o Bruno Jorge, que é também o da Federação, disse-me “tu tens de pôr os pés assentes na terra”, e eu comecei a treinar o ano passado e deu frutos logo para o CEV, era importante, e foi…

O apoio da NEXX é a réplica Ivo Lopes

A minha rotina é, segunda-feira tenho ginásio, terça-feira tenho carga que é bicicleta, tenho uma coisa extra à terça-feira que é o MMA, que é luta livre, que gosto de fazer por hobby, quarta-feira voltamos ao ginásio, quinta temos a bicicleta novamente, juntamente com o MMA, sexta voltamos ao ginásio e Sábado outra vez bicicleta e ao Domingo descanso se não se anda de moto… e tem sido assim todos os dias é uma coisa difícil mas temos de ser fortes. Ainda por cima tenho de fazer 20 Km todos os dias para ir ao ginásio e eu não tinha preparação psicológica para isso, mas houve pessoas que me ajudaram mas também o fiz porque sabia que ao subir de classe para uma 1.000 não podia deixar a equipa mal… Qualquer piloto tem a sua duração e ao fim de uma corrida chegamos sempre cansados… Onde eu notei a diferença foi no CEV, na regularidade, na minha segunda corrida fiz a prova toda nos .44 e em Portimão, aguentei os .47, que é o tempo do Campeão Espanhol deste ano… é sempre ser explosivo de início e depois manter o ritmo até ao fim!

Os meus apoios ainda não sabemos, claro que tenho patrocínios que gostaria de levar, se eu correr lá… tenho alguns que vão ficar comigo cá, a Yamaha, a Pequeno Motos, a ENI… Eu acho que tenho uma condução segura mas também sei que tenho de andar sempre nos limites…

Em pista, Ivo é sempre espetacular

Estou num bom momento de carreira, já não tenho lesões desde 2014… não, desde os 11 anos, estou com 22, há 12 anos! A única lesão que tive um bocado mais grave foi torcer um braço, no momento não fui logo ao Hospital e o médico da pista achou que não era preciso e passado 24 horas tiveram de partir o osso para ir ao lugar… e parti uma clavícula mas ficou no sítio e aquilo soldou… numa equipa a sério claro que pode sempre haver uma queda ou outra, eu este ano caí duas vezes e é um bocado por aí… senão não se ganha o ritmo certo, o Miguel este ano acho que caiu duas vezes e foi vice-campeão do Mundo…

Tags: BrunoCEVENIEspanhaEstorilginásioIvoJoãoLopesnacionalPequenoPortimãovelocidadeYamaha
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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